Aluno é agredido por outros jovens dentro de escola em Petrolina; mãe culpa diretoria por falta de segurança

Um aluno, menor de idade, da escola estadual Moisés Barbosa, que fica no bairro Areia Branca, em Petrolina (PE), foi agredido por outros jovens nessa quarta-feira (18) dentro da unidade educacional. As agressões foram filmadas por outros adolescentes que estavam no local.

A confusão teria começado após uma discussão entre a vítima e outro aluno. Na saída, enquanto esperava um ônibus, quatro jovens pularam o muro da instituição e começaram as agressões. Não foi possível identificar se os agressores também eram alunos ou se entraram na escola sem autorização.

A mãe da vítima postou em suas redes sociais vídeos do momento das agressões e fotos do filho com vários hematomas espalhados pelo corpo. Segundo a genitora, a confusão aconteceu dentro da escola. Além disso, ela afirma que o diretor da instituição mandou o jovem trocar a farda, pois a que usava estava com muito sangue, e mandou ele para casa.

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De acordo com a mãe, a direção da escola não a informou sobre a agressão. “Ligaram para mim e disseram que meu filho tinha entrado em uma confusão e que eu fosse à escola. Ele não me disse que meu filho havia sido agredido”.

“Meu filho chegou em casa com marcas no corpo, agredido e eu tirei fotos. Compareci na escola e o que me foi dito é que não tinha como garantir a segurança do meu filho dentro da escola. Fui orientada a procurar outra escola para ele. Além disso, disseram que não adiantava eu ir à policia ou procurar a Vara da infância”, disse.

Ela relatou ainda que seu filho está em casa e com medo de voltar para a escola. “Meu filho errou porque empurrou o outro aluno e eu não aceito isso. Mas cadê a segurança das escolas? O segurança dessa escola estava onde? E o diretor? Ele estava lá dentro na hora da agressão. Quer dizer que vão esperar matar um aluno para poder chegar a segurança da escola? O diretor da escola só pensou na reputação da escola dele, em momento algum ele mostrou preocuação com meu filho”, afirmou.

A mãe do jovem foi à delegacia do Ouro Preto, mas foi orientada a procurar a delegacia da Polícia Civil para que sejam tomas as medidas cabíveis.

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