Azul é multada em R$ 500 mil por aumento abusivo no preço das passagens aéreas em Petrolina

A empresa tem o prazo de 10 dias para apresentar defesa administrativa.

Na última semana do mês de março, o Programa Municipal de Defesa do Consumidor (Prodecon), órgão vinculado à Prefeitura de Petrolina, registrou diversas denúncias de consumidores insatisfeitos com o aumento abusivo no valor das passagens, pela companhia Azul Linhas Aéreas, que presta serviços no aeroporto Senador Nilo Coelho.

Após apuração, o órgão municipal constatou a prática irregular por parte da companhia aérea e aplicou multa no valor de 500 mil reais. A empresa chegou a cobrar R$ 2.792,44 em uma viagem de Petrolina a Recife.

O número elevado de reclamações foi observado logo após o anúncio do fim das atividades da companhia aérea Avianca Brasil, em Petrolina e em outras regiões do país, por motivo de recuperação judicial.

Com fundamentação nos artigos 39 e 51 do Código de Defesa do Consumidor e na Lei Nº 12.529/2011, que trata sobre a prevenção e repressão às infrações contra a ordem econômica, o Prodecon de Petrolina atestou a prática abusiva por parte da empresa Azul.

“Em mais uma fiscalização para assegurar os direitos dos consumidores, o Prodecon foi a campo e identificou que muitos clientes foram prejudicados pela decisão da empresa. O órgão vai continuar atuando para garantir que o Código de Defesa do Consumidor seja respeitado no município”, explica o diretor-presidente do Prodecon, Dhiego Serra.

A empresa tem o prazo de 10 dias para apresentar defesa administrativa, a partir da data de entrega do auto de infração, datado de 29 de março de 2019.

Denúncia

O cliente que se sentir prejudicado pela prática na cidade deve fazer reclamação junto ao Prodecon que funciona no Centro de Convenções Senador Nilo Coelho das 8h às 12h.

Para formalizar a denúncia, é preciso apresentar cópia de RG, CPF, comprovante de residência, além do bilhete aéreo ou comprovante da compra. Outras informações através do telefone (87) 3861-3066.

Um Comentário

  • Roberto José

    1 de abril de 2019 at 09:37

    Isso é mais uma prova de que o Estado é necessário para equacionar desvios de empresas privadas. Se tudo estiver nas mãos delas, como defende o atual governo, é isso que teremos em troca,ou seja, preços elevados, baixos investimentos, e o pior de tudo, conluio pra combinar preços. O livre mercado é uma utopia! Só existe entre o zé da padaria e o João padeiro, seu concorrente; entre as grandes corporações, nem pensar, já que elas geralmente são controladas pelos mesmos fundos de investimento que petencem aos mesmos donos. Ora, se nem com a suposta concorrência, há livre mercado, imagina se for com o monopólio; como o que se deseja com as privatizações dos Correios,Eletrobrás, Petrobrás etc.

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