Campanha “Dezembro Laranja” chama a atenção para o risco do câncer de pele

(Foto: divulgação)

Desde o ano de 2014, que a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) realiza a campanha “Dezembro Laranja”. O objetivo é falar sobre a importância da prevenção e do diagnóstico do câncer de pele. Desde então, a cor que também remete ao sol e ao bronzeado de verão, passou a ser símbolo da luta contra a doença.

Esse ano, a campanha traz como tema “Se exponha, mas não se queime”, fazendo um alerta claro à falta de cuidados do brasileiro com a pele. De acordo com dados da SBD, 63% da população não usa protetor solar no seu dia a dia e 6 milhões de pessoas não se protegem durante as atividades praticadas ao ar livre.

O câncer de pele atinge principalmente as pessoas de pele branca, que se queimam com facilidade e nunca se bronzeiam ou se bronzeiam com dificuldade. Cerca de 90% das lesões localizam-se nas áreas da pele que ficam expostas ao sol, o que mostra a importância da exposição solar para o surgimento do tumor. Portanto, a proteção solar é a principal forma de prevenção da doença.

“De forma simples e direta, o que as pessoas precisam inicialmente saber sobre o assunto é que quanto mais cedo o câncer de pele for detectado maior é a chance de cura. É o dermatologista que está à frente na prevenção, diagnóstico, tratamento e acompanhamento do problema. Portanto, ao primeiro sinal de dúvida é preciso consultar um especialista”, ressalta o coordenador médico da UPAE/IMIP de Petrolina, Elson Marques.

As pessoas com fatores de risco devem ser acompanhadas por um dermatologista. Em casos mais arriscados, a recomendação do médico pode ser a prevenção absoluta contra a exposição solar. Para pacientes que já sofreram com o câncer de pele e foram tratados, é ainda mais importante o acompanhamento.

“Examinar a pele periodicamente é uma maneira simples e fácil de detectar precocemente o câncer. Com a ajuda de um espelho, o paciente pode enxergar áreas que raramente consegue visualizar. É importante observar se há manchas que coçam, descamam ou sangram e que não conseguem cicatrizar, além de perceber se há pintas que mudaram de tamanho, forma ou cor”, orienta o médico.

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