Campinense, o carrasco dos pernambucanos no Nordestão

“Fizemos bons jogos contra Sport e Salgueiro, mas isso não nos dá vantagem alguma contra o Santa Cruz. É uma equipe com jogadores qualificados e que tem uma torcida que faz a diferença", analisa o técnico Francisco Diá/Foto: JC Imagem

“Fizemos bons jogos contra Sport e Salgueiro, mas isso não nos dá vantagem alguma contra o Santa Cruz. É uma equipe com jogadores qualificados e que tem uma torcida que faz a diferença”, analisa o técnico Francisco Diá/Foto: JC Imagem

 Com a segunda melhor campanha na fase de grupos da Copa do Nordeste, o Campinense chega na final podendo se tornar o grande carrasco dos pernambucanos no torneio regional. Nas quartas de final, eliminou o Salgueiro, com direito a vitória expressiva no Cornélio de Barros. Já nas semifinais, passou pelo Sport nos pênaltis, estragando o sonho de uma inédito Clássico das Multidões na final do Nordestão.

A boa fase contra os pernambucanos, porém, não impressiona o treinador paraibano. “Fizemos bons jogos contra Sport e Salgueiro, mas isso não nos dá vantagem alguma contra o Santa Cruz. É uma equipe com jogadores qualificados e que tem uma torcida que faz a diferença. A meta é jogar bem aqui, porque dificilmente seremos batidos no Amigão. Em dois anos sob o meu comando, temos apenas uma derrota por lá”, explicou Francisco Diá.

Assim como o Tricolor, o rubro-negro paraibano também vem de uma sequência de jogos desgastantes entre Regional e Estadual – o Campinense ainda tem a Copa do Brasil. Mas ao contrário de seu colega Milton Mendes, Francisco Diá poupou alguns atletas durante essa maratona. “Os dois times estão bastante desgastados. Tivemos um jogo com o Cruzeiro (Copa do Brasil) e o clássico, mas poupamos alguns jogadores. Vai passar quem jogar melhor”, explicou o treinador.

O comandante paraibano também deixou a entender que terá uma postura semelhante àquela adotada na semifinal com o Sport. Para ele, não é retranca, mas uma compactação de linhas a partir do meio de campo e velocidade na transição ofensiva. “Não existe mais retranca, o que temos é uma obediência tática, que marca muito sem a bola e joga bastante. Temos velocidade e um atacante que é artilheiro (Rodrigão) e tem feito gols nas partidas decisivas”, ressaltou o comandante.

Em relação ao time, o técnico do Campinense vai esperar pelo zagueiro Joécio até o último momento. O defensor saiu de campo reclamando de dores no joelho após a vitória sobre o Treze, no último domingo, pelo Campeonato Paraibano. Apesar da dúvida, o possível substituto já está definido: Jairo. Fora isso, a Raposa tem força máxima para o primeiro jogo pela final da Copa do Nordeste.

Com informações do JC Online

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