Caso Beatriz: “Eles planejaram com antecedência”, afirma Lucinha Mota

A decisão da Justiça em negar o pedido do Ministério Público sobre a prisão preventiva de um ex-prestador de serviço no Colégio Auxiliadora foi um golpe não apenas para Lucinha Mota e Sandro Romildo, pais de Beatriz Angélica Mota.

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A negativa afeta também a força tarefa montada pela Polícia Civil e o MP, que atuam em conjunto na busca pela elucidação do caso. Isso porque para se chegar a Alisson, foi necessário um intenso trabalho de investigação, que levou anos até ser comprovada a manipulação nas gravações do dia 10 de dezembro de 2015.

As imagens foram incluídas nas investigações após Sandro, que era funcionário do colégio, se recordar da ausência de provas gravadas por duas câmeras.

“Percebi que faltava uma peça importante, aquelas duas câmeras principais que na época foram motivo de orgulho e divulgação interna porque eles tinham investido em duas câmeras de alta resolução. E essas imagens nunca apareceram, eu insisti e a polícia foi lá e notou a falha grotesca no dia 10 de dezembro”, relatou ao Blog.

A falha citada pelo pai de Beatriz só foi descoberta com a recuperação de imagens, feita em outro estado. O casal avalia que a participação de Alisson atrapalhou o trabalho da polícia e é mais uma demonstração de um crime premeditado.

“Eles planejaram com antecedência, estrategicamente e como combater o crime organizado? Apenas com serviço de inteligência e o serviço de inteligência requer tempo, você não consegue desenvolver da noite pro dia, até porque o Estado não dispõe desses aparatos técnicos”, relatou a mãe.

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