Missa em ação de graças marca início da safra 2024 da Agrovale

A Agrovale, maior empresa produtora de açúcar, etanol e bioeletricidade da Bahia, deu início a safra 2024, na manhã desta segunda-feira (22), com uma missa campal em ação de graças.

O ato religioso, celebrado pelo padre Horácio Sampaio e acompanhado do Ministério Anjos de Maria, reuniu a diretoria, gestores e colaboradores, que agradeceram os 51 anos da empresa e as boas perspectivas para início da 45ª moagem.

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Bahia destaca-se na Fruit Attraction São Paulo com diversidade e qualidade da produção agrícola

O Estado da Bahia teve uma presença significativa na Fruit Attraction São Paulo, realizada nos dias 16, 17 e 18, na capital paulista, graças a uma parceria estratégica entre a Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) e a União das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária da Bahia (UNICAFES Bahia).

A diversidade de produtos expostos ressaltou a riqueza e a qualidade da produção baiana, com mais de 50 itens de fruticultura, com potencial para exportação. Chocolates, frutas desidratadas, cervejas, cachaças, geleias e doces demonstraram a competitividade das cooperativas no mercado internacional.

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Simão Durando representa Petrolina em feira internacional de fruticultura

Petrolina, a capital nordestina do agronegócio, marca presença em uma das maiores feiras de frutas e vegetais do mundo, a Fruit Attraction, representada pelo prefeito Simão Durando.

O evento, que teve início na terça-feira (16) e segue até o dia 18 em São Paulo, marca a primeira edição no Brasil de uma feira internacional realizada há 15 anos na Europa.

O prefeito Simão Durando, acompanhado pelo ex-prefeito Miguel Coelho, pelo deputado estadual Antonio Coelho e pelo ex-senador Fernando Bezerra, está na feira para discutir as novas tendências de mercado, trocar experiências com agentes importantes do setor e buscar novos negócios para o município sertanejo.

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Agricultores de Campo Alegre de Lourdes devem comercializar R$ 750 mil em produtos no PNAE municipal

No próximo dia 11 de abril, mais de 60 agricultores e agricultoras familiares de Campo Alegre de Lourdes apresentarão propostas à Prefeitura Municipal para o fornecimento de alimentos destinados à alimentação dos estudantes da rede municipal de ensino através do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

A diversificada lista de produtos inclui desde carne caprina até mel, com a expectativa de comercializar aproximadamente R$ 750 mil ao longo do ano.

O apoio técnico da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), através do projeto Pró-Semiárido, em colaboração com o Serviço de Assessoria a Organizações Populares (Sasop), tem sido crucial para a organização e capacitação das famílias agricultoras, possibilitando não apenas o aumento da produção, mas também a obtenção da documentação necessária para acessar o PNAE.

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Produtores de Leite de Pernambuco buscam medidas para aumentar competitividade

Produtores de leite em vários municípios de Pernambuco se uniram em uma audiência pública realizada na Assembleia Legislativa, na terça-feira (2), promovida pela Comissão Especial da Bacia Leiteira, em parceria com a Câmara Setorial do Leite.

O objetivo foi discutir medidas para aumentar o preço do leite in natura produzido no estado, ampliar o mercado e tornar o setor mais competitivo em relação aos estados vizinhos e países como Argentina e Uruguai.

O presidente da entidade, Saulo Malta, expressou preocupação com a entrada crescente de queijo muçarela de fora no mercado local, afetando não apenas a indústria estadual, mas também os pequenos produtores de leite. Ele destacou que, para produzir cada quilo de muçarela, são necessários 11 litros de leite.

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Brasil bate recorde de receita e exportação com manga produzida no Nordeste

Em 2023, a manga brasileira alcançou marcos históricos em suas exportações, gerando uma receita aproximada de US$ 315 milhões. Esse valor superou os US$ 249 milhões registrados em 2021, que até então representavam o ano mais lucrativo para o setor.

O volume exportado também apresentou um significativo aumento de 15% em comparação ao ano anterior, totalizando cerca de 266 mil toneladas.

Esses dados foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e analisados pelo Observatório do Mercado da Manga da Embrapa.

A região do Vale do São Francisco, situada no Nordeste brasileiro, foi responsável por aproximadamente 93% das exportações de manga do país. Os estados da Bahia e Pernambuco lideraram esse cenário, contribuindo com 47,36% e 45,42% das exportações, respectivamente. Os demais 7% provieram dos estados de São Paulo (3,25%), Rio Grande do Norte (2,54%) e Ceará (0,79%).

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Petrolina recebe palestra para debater estratégias meteorológicas na produção de frutas

Variações de condições climáticas, como alterações nas temperaturas e padrões de chuva, podem influenciar o desenvolvimento da agricultura irrigada. Nesse contexto, o Distrito de Irrigação Senador Nilo Coelho (Dinc), em parceria com a Embrapa Semiárido, realizará uma palestra nesta terça-feira (19), às 9h, no centro comercial do Dinc, na Vila CS-1.

O evento é gratuito e tem como público alvo produtores do projeto Irrigado Senador Nilo Coelho, estudantes da área e pessoas interessadas no tema.

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Exportações de manga batem recorde em 2023 com pequenos e grandes produtores se unindo no norte da Bahia

O Brasil, impulsionado pela produção baiana, está prestes a encerrar o ano de 2023 com um cenário positivo nas exportações de manga. A Bahia apresenta um aumento de 19% no volume produzido em comparação a 2022. Em termos de receita, os embarques até outubro já registram os maiores da história, com um aumento de 36%, conforme informações do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-SP).

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Permanecem em UTI duas pessoas com quadro de intoxicação após suposto vazamento de amônia em empresa de uvas em Petrolina

Duas pessoas que apresentaram sintomas mais intensos de intoxicação, ocasionada após um possível vazamento de amônia em uma empresa produtora de uvas em Petrolina, permanecem em unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital Universitário da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Unifasv).

O gás amônia, considerado altamente irritante, é um dos mais utilizados pela indústria química na fabricação de fertilizantes.

Devido ao provável vazamento de amônia, funcionários da empresa de uvas apresentaram desconforto respiratório, tosse e desorientação. Dois desenvolveram um quadro mais severo e permanecem em assistência em unidade de terapia intensiva (UTI). O quadro deles é estável, segundo a assessoria de comunicação do Hospital Universitário.

Em relação aos 43 pacientes que deram entrada, na sexta-feira (22), na Unidade de Pronto Atendimento de Petrolina (UPA 24h), com sintomas de intoxicação, a assessoria do serviço informa que foram liberados.

“Eles receberam alta no plantão da noite de sexta, inclusive os pacientes da área vermelha, que ainda ficaram em observação por maior tempo. Todos foram liberados por alta. Nenhum precisou ser transferido”, informou, neste domingo (24), a assessoria da UPA 24h.

JC Online

 

Rebanho bovino bate novo recorde e ultrapassa número de pessoas no Brasil

Ao contrário da população brasileira que vem encolhendo, a quantidade de bois segue aumentando a cada ano no país. São mais de 234,4 milhões de cabeças de gado no país, o maior contingente da série histórica, iniciada em 1974.

Por outro lado, há 203 milhões de habitantes no país, segundo o Censo 2022, no menor crescimento da História.

O município de São Felix do Xingu, no Pará, concentrou o maior rebanho bovino do país, com 2,5 milhões de cabeças. Os dados são da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) 2022, divulgada nesta quinta-feira (21) pelo IBGE.

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Codevasf investe aproximadamente R$ 4 milhões na construção de Macrodrenagem no Pontal Sul, em Petrolina

Os produtores de frutas do Projeto Pontal ganharão mais um aliado para garantir a qualidade do produto. A Codevasf, por meio da 3ª Superintendência Regional, sediada em Petrolina-PE, assinou nessa terça-feira (5) a ordem de serviço para autorizar a construção de drenos da macrodrenagem do Projeto Público de Irrigação Pontal, na Área Sul. A obra orçada em R$ 3.399.474,90 tem prazo estimado de 18 meses para ser finalizada.

A Rede de Macrodrenagem, que será instalada pela 3ª Superintendência Regional da Codevasf, protege a infraestrutura do Projeto Pontal, Área Sul (estradas, canais, reservatórios, estações de bombeamento e lotes agrícolas familiares). A estrutura disciplina o escoamento superficial das águas de chuva. Além disso, permite aos irrigantes familiares, quando necessário ou recomendado tecnicamente, a implantação de sistemas de microdrenagem parcelar – drenagem subterrânea).

A macrodrenagem retira o excesso de água no solo, deixando-o nas condições necessárias para o plantio na área irrigada de Petrolina, no Pontal Sul. A intervenção permite que o produtor tenha um controle na quantidade de água recebida pelas plantas, dando a garantia da qualidade do que é produzido. “Macrodrenagem dá mais segurança aos produtores, que vão ter a certeza que no período chuvoso o solo não vai se impactar de maneira a prejudicar suas produções e isso faz parte do nosso objetivo aqui de ampliar o diálogo, fazer as parcerias necessárias com todos os que dependem ou estão dentro das ações e atuação da Codevasf”, destaca Edilazio Wanderley, Superintendente da Codevasf Petrolina.

De acordo com o Diretor da Área de Desenvolvimento Integrado e Infraestrutura da Codevasf, Henrique Bernardes, após a conclusão da instalação dos drenos, a expectativa é de que a produção no Pontal Sul seja maximizada. “Essa obra vai viabilizar o potencial máximo do Pontal Sul. Com isso, os produtores poderão produzir da melhor forma possível e explorar todo o potencial dessa parte do projeto. Isso reforça o compromisso da Codevasf com o projeto na totalidade. Estamos buscando recursos para terminar o Pontal Norte”, pontua.

Projeto Pontal

O Projeto Público de Irrigação Pontal tem uma área irrigável de 7.644,82 hectares e está dividido em duas áreas: Sul (3.516,14 ha) e Norte (4.128,68 ha). A Área Sul foi a primeira a ser concluída, com investimento de R$ 380 milhões via Governo Federal, tendo a perspectiva de gerar 10.500 empregos na região. Conta com  299 lotes familiares (6,0 ha) e 37 lotes empresariais (de 20 ha a 70 ha). Já a Área Norte está em fase de construção, com investimento estimado de R$ 280 milhões; divididos em 287 lotes familiares e 60 lotes empresariais. A previsão é de que sejam gerados na Área Norte cerca de 12.300 empregos.

Matheus Rocha/Ascom Codevasf Regional Petrolina

Incêndio destrói plantação de manga em Lagoa Grande

Um incêndio destruiu uma plantação de manga no município de Lagoa Grande, no Sertão de Pernambuco, neste sábado (5). De acordo com a Associação de Agricultores da Malhada Real, o fogo atingiu mais de 12 hectares.

Os agricultores suspeitam que a causa do incêndio tenha sido a alta temperatura registrada no município, neste sábado. O fogo foi controlado pela própria comunidade. O presidente da associação, Cristiano Ferreira Lopes disse que foram quase quatro horas de incêndio e os chamados não foram atendidos pelo Corpo de Bombeiros.

O g1 entrou em contato com o Corpo de Bombeiros. A coorporação se manifestou através de nota. Confira:

“Na tarde deste sábado, o 4º Grupamento de Bombeiros de Petrolina, recebeu duas solicitações de incêndio em vegetação no município de Lagoa Grande, há 50 km de Petrolina.A central telefônica, seguindo os protocolos do grupamento, solicitou fotos e vídeos, bem como a localização exata do sinistro, a fim de constatar a veracidade da ocorrência, bem como melhor selecionar os recursos necessários para atuarmos no combate às chamas. O CBMPE disponibilizou um número de WhatApp para que essas informações fossem enviadas, porém a Corporação não recebeu retorno. O CBMPE informa ainda que esses dados são fundamentais para que ocorrências dessa natureza sejam atendidas, principalmente em zonas rurais, onde há uma maior dificuldade de localização, além de evitar trotes”.

G1 Petrolina

Pessoas Com Deficiência marcaram presença entre participantes da Corrida Rústica do Agronegócio

Há quatro anos o radialista Manuel Pedro Alves Ferreira descobriu um fôlego novo para a vida quando decidiu se aventurar nas corridas de rua. O que pode parecer apenas mais uma história de corredor de rua, no entanto, tem um detalhe que torna essa descoberta bastante especial: oito anos antes, quando trabalhava como vigilante, ele foi atingido por um tiro e precisou amputar uma perna. E o que parecia improvável, aconteceu: Manuel se tornou corredor e já coleciona 106 provas no currículo desde 2019.

A falta de uma perna pode até afetar o tempo de prova de Manuel, mas não seu ânimo. Aos 43 anos e com fôlego de dar inveja, ele correu 15km na Corrida Rústica do Agronegócio e estava entre os cerca de 700 corredores que participaram da festa promovida pela Seiva do Vale no domingo (2). Seu melhor tempo para esta distância é de 1 hora e 20 minutos. “Cada corrida é como se fosse a primeira e enquanto eu puder, vou estimular as pessoas a vencerem o sedentarismo: quando você quer, você supera os obstáculos”, garante.

Correndo com guia
Cego de nascença, quem também não sabe o que é limite na hora de correr é o jovem Brian Victor Sousa Lima, de 15 anos, que correu guiado pelo companheiro de treinos Nilmedes Abraão Vieira de Lima, de apenas 13 anos. Brian descobriu a corrida há apenas três meses, mas já viajou para competir em São Paulo e iniciou sua coleção de pódios. “A corrida chegou em uma hora ótima na minha vida, eu estava precisando muito dessa energia”, conta. Já Nilmedes, que não tem deficiência, garante que não é tão difícil fazer o trabalho de guia. “Eu tenho que seguir no ritmo dele, guiando pelo braço, mas como meu ritmo pessoal é mais forte, consigo acompanhar bem”, avalia.

R$ 44 mil em prêmios
Cerca de 700 corredores, entre iniciantes e profissionais, tomaram conta de várias avenidas de Petrolina no início da manhã do domingo durante a primeira edição da Corrida Rústica do Agronegócio, promovida pela Seiva do Vale. O evento distribuiu mais de R$ 44 mil em prêmios para os primeiros colocados nas categorias masculino e feminino dos trajetos de 5km e 15km, além dos melhores na categoria integrada Pessoa Com Deficiência (PCD).

Pódio 15km unificado PCD
Gilmar de Oliveira Silva – 49’43,44
Marcelo da Silva Rumão – 51’05,44
Antônio Carlos Mendes Alves de Brito (guia: Laercio Lima) – 52’55,65

G1 Petrolina

Produtores de uvas do Vale do São Francisco dão prova de que a união é a matéria-prima do cooperativismo

Reconhecido internacionalmente pela qualidade das suas frutas, o Vale do São Francisco também mostrou recentemente que, em matéria de cooperativismo, a união sempre faz a força e é fundamental.

A prova maior dessa assertiva aconteceu no final de novembro do ano passado, quando um grupo de 29 produtores de uvas da Cooperativa de Produtores Exportadores do Vale do São Francisco (Coopexvale) se uniu em mutirão para ajudar dois dos associados a levantar seis hectares de parreirais que foram ao chão devido às fortes chuvas que caíram em Petrolina – PE.

Proprietário de um lote no projeto de irrigação Senador Nilo Coelho, o produtor e consultor de uvas Augusto Prado lembra do dia 28 daquele mês, quando foi acordado na madrugada com a triste notícia de que dois dos seus oito hectares de parreirais, acostumados com uma irrigação controlada, não tinham aguentado as precipitações de até 65 mm em um mesmo dia e foram derrubados, faltando poucos dias para a colheita. “Com a notícia, mesmo apresentando sintomas de Covid 19, fui ao lote devidamente protegido. Vi o parreiral com 70 toneladas de uvas no chão e a possibilidade de um prejuízo imediato de R$ 490 mil. Entretanto, já estavam no meu lote cerca de 50 pessoas, funcionários e encarregados de cooperados vizinhos. Eles estavam escorando o restante do parreiral para que não fosse maior a perda. Então, o próximo passo foi o que fazer para levantar as plantas, evitando assim um prejuízo maior ainda”, afirmou.

Depois de enviar uma mensagem ao grupo de whatsapp da Coopexvale, informando a situação, não demorou muito e o associado já começou a receber ajuda nas primeiras horas da manhã. De perto e de longe, foram chegando produtores cooperados trazendo trabalhadores e muitos mourões, estacas de madeira e arame. Mais de 100 pessoas conseguiram levantar manualmente os parreirais, planta por planta, em surpreendentes dois dias e meio de intenso trabalho, com muita força de vontade e disposição, mesmo embaixo de chuva.

Impossibilitado de participar do mutirão devido à Covid 19, o produtor lembra ainda que se tivesse de pagar a mão de obra utilizada, os custos seriam de no mínimo R$ 50 mil. “Ainda assim não teríamos como realizar esse trabalho sem a união dos cooperados, pois não tínhamos disponibilidade de mão de obra em função do período da colheita”, pontuou. Hoje, pronto para colher uma boa safra nas áreas soerguidas pelo mutirão, Augusto Prado é só reconhecimento e gratidão. “O que seria impossível para um se mostrou realizável quando na união do conjunto. Um sentimento de irmandade que me ajudou inicialmente depois virou exemplo para todos nós”.

Passado o sufoco inicial, não demorou muito para a cooperativa se reunir e novamente arregaçar as mangas, mobilizando cada um dos associados em mais um mutirão de forças. Dois dias depois de participar dos trabalhos no lote de Augusto Prado, o produtor cooperado Arthur Grimaldi também foi beneficiado com a união do grupo em uma empreitada maior ainda. Seu lote com 60 hectares de uvas, também no projeto Senador Nilo Coelho, recebeu uma precipitação de 187 mm, que colocou por terra quatro hectares de parreirais prontos para colheita.

De acordo com Grimaldi, os cooperados aproveitaram toda a experiência adquirida no primeiro mutirão e concluíram os trabalhos de soerguimento com agilidade e presteza em menos de dois dias, apesar do desafio dobrado. “Tivemos também a participação efetiva de todos os associados que trouxeram cerca de 120 trabalhadores de suas propriedades e juntos evitamos uma perda maior. Conseguimos colher 90 das 120 toneladas comprometidas com a queda dos parreirais e ainda assim tivemos um prejuízo de aproximadamente R$ 200 mil, além de mais R$ 50 mil na compra dos materiais de sustentação. Mas, apesar disso, o balanço que faço é de que quando ajudamos o próximo, o mundo fica melhor”, frisou.

Para o presidente da Coopexvale, Álvaro Solano, a união e a força colaborativa da cooperativa fizeram toda a diferença para que os associados tivessem contando hoje essa história que é uma verdadeira lição de solidariedade, generosidade e empatia. “Além das perdas da nossa cooperativa, as chuvas de novembro do ano passado também derrubaram mais 24 hectares de uvas de oito produtores de Petrolina. Alguns destes não suportaram os prejuízos e mudaram de ramo e outros ainda estão com os parreirais no chão, amargando a perda da produção e os custos com a implantação de novas áreas”, acrescentou.  Isso porque, para implantação de um hectare hoje no Vale do São Francisco, é necessário um investimento, em média, de R$ 200 mil.

Com uma área de mais de 500 hectares implantados, os 29 associados da Coopexvale produzem anualmente 16 mil toneladas de uvas que já consolidaram em todo Brasil as marcas Gota de Mel, Doçura do Vale e Uvas do Campo. Obedecendo aos mais rigorosos padrões fitossanitários de produção e armazenamento em um moderno complexo com nove câmaras frias, a Coopexvale está presente em todos os estados brasileiros, comercializando ainda em larga escala para o exterior, principalmente para os mercados da Europa, América do Sul e Estados Unidos. “Hoje, mais que nunca, aprendemos com os exemplos que a matéria-prima do cooperativismo é a união e a capacidade de aliar produtividade e desenvolvimento com equilíbrio ambiental, prosperidade e responsabilidade social”, concluiu Álvaro Solano.

Carlos Larte

 

Agrovale implanta metodologia Lean de melhoria contínua

Adotada com sucesso em empresas de todo mundo a exemplo da Coca-Cola, Nike e John Deere, a metodologia Lean está sendo implantada na Agrovale desde o início desse mês.

Criada nos anos de 1940 na Toyota (Japão), visando a otimização de processos, redução de gastos e aumento de resultados, a Lean chega ao Vale do São Francisco, de forma pioneira, para colocar em prática uma filosofia de melhoria contínua que promete aperfeiçoar significativamente o desempenho global da Agrovale nos próximos cinco anos.

De acordo com o consultor sênior e especialista internacional na metodologia, Milton Sakahara, nesta primeira etapa estão sendo observados aspectos gerais do planejamento estratégico da empresa.

“Como o processo atual pode ser melhorado? Quais as mudanças que serão necessárias? E, a partir de indicadores de desempenho iremos mensurar os resultados e fazer os ajustes necessários”, ressaltou. Sakahara, acrescentou ainda que os processos serão aprimorados um de cada vez, obedecendo a filosofia Kaizen (mudança para melhor).

Para o superintendente Administrativo e Financeiro da Agrovale, Franklin Asanza, a Lean também vai gerar uma nova cultura entre os colaboradores de todos os departamentos, eliminando desperdício de tempo, materiais, mão de obra e outros recursos. “Alinhados com o propósito da melhoria contínua de seus processos, teremos muito mais condições de entregar aos nossos clientes produtos de maior qualidade”.

Também conhecida como método enxuto, essa metodologia chega ainda para melhorar o sistema de qualidade da empresa na busca das certificações exigidas pelo mercado nacional e internacional. Segundo o gerente de SGI (Sistema de Gestão Integrada), Ednei Robiatti, a Agrovale já começou o processo para a conquista das certificações. “Começaremos com a obtenção da ISO 9001(norma técnica de procedimentos e padronização), e o passo seguinte será a conquista da FSSC 22.000, que trata da segurança de alimentos. Visando a comercialização futura para mercados a exemplo da Europa e Estados Unidos, vamos em busca da certificação socioambiental Bonsucro”, concluiu.

Class Comunicação e Marketing

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