Caso Beatriz completa 5 anos ainda sem respostas

Mudanças de delegados, imagens deletadas e ninguém preso (Foto: Blog Waldiney Passos)

10 de dezembro de 2020. Hoje completam cinco anos da morte da menina Beatriz Angélica Mota. A menina foi brutalmente assassinada a facadas dentro do Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora, em Petrolina, durante uma festa. De lá pra cá, inúmeras mudanças de delegados e mesmo com a notoriedade do homicídio a nível nacional, ninguém chegou a ser preso.

O caso

Polícia chegou a apresentar personagens envolvidos no caso

Beatriz tinha 7 anos quando foi encontrada morta. Ela foi golpeada com 42 facadas, dentro do colégio onde seu pai, Sandro Romilton trabalhava. Inicialmente o caso ficou sob a tutela do delegado Marceone Barros e da delegada Sara Machado.

Na sequência foram anos de troca-troca e poucos avanços. Até que  em 2017 a delegada Pollyanna Neri foi denominada para as investigações.

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Lucinha Mota aponta contradição em depoimento de funcionário e critica omissão da polícia

O caso vai fazer cinco anos sem solução. (Foto: Blog Waldiney Passos)

Lucinha Mota segue realizando lives semanais sobre o Caso Beatriz. Na quinta-feira (3), a mãe de Beatriz Angélica Mota levantou dúvidas sobre alguns funcionários do Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora. E fez uma pergunta: onde está uma camisa suja de sangue, ignorada pela Polícia Civil de Pernambuco?

Para entender o contexto da tal camisa, Lucinha citou dois funcionários do colégio. O primeiro teria pedido para não trabalhar no dia do crime, 10 de dezembro de 2015. Mas imagens obtidas pela investigação particular da família identificam tal servidor dentro da unidade, durante a festa.

O segundo servidor também teria mentido, ao depor à polícia não ter pisado no colégio. Contudo, as imagens cedidas anonimamente à família, contradizem o depoimento. Ainda segundo a mãe de Beatriz, um irmão daquele primeiro servidor (que pediu para não trabalhar no dia do crime) teria chegado a Petrolina acompanhado de uma segunda pessoa, ambos presentes na festa do Colégio Auxiliadora, com autorização de alguém ligado à unidade.

“Ele mente, ele diz que o irmão não esteve, que há meses tinha visto o irmão. Mas eu tenho informação de que seu irmão estava em Petrolina no dia do crime. Eu gostaria de pegar o inquérito e mostrar as oitivas, o nível das mentiras [dos investigados]”, relata.

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Imagem de suspeito conversando com policiais reforça posição da família de que PC não é capaz de seguir à frente do Caso Beatriz

Suspeito foi visto conversando com policiais civis, revela Lucinha Moto (Foto: Reprodução/Instagram)

Uma novidade no Caso Beatriz reforça o posicionamento da família da garota de que a Polícia Civil de Pernambuco não é capaz de dar continuidade às investigações. Segundo Lucinha Mota, a investigação paralela recebeu uma foto que mostra o principal suspeito de cometer o crime conversando com policiais civis no dia do assassinato.

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Lucinha Mota afirma ter imagens de policiais conversando com assassino de Beatriz

A imagem que tenho dele é no portão do colégio. É uma foto dele e aparentemente mostra ele conversando com essas pessoas. Já conseguimos identificar duas. Dá pra identificar que são sim [policiais], falta identificar [outras] duas pessoas. Confirmando isso eu vou atrás dessas pessoas e vou atrás do nome dessa pessoa que eles apontam como assassino“, disse a mãe de Beatriz ao programa Super Manhã com Waldiney Passos nessa sexta-feira (31).

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Lucinha Mota afirma ter imagens de policiais conversando com assassino de Beatriz

Lucinha Mota pede ajuda para obter informações sobre o assassinato de sua filha. (Foto: Blog Waldiney Passos)

Na noite dessa quinta-feira (30), Lucinha Mota, mãe da garota Beatriz, afirmou que deve divulgar, em breve, um vídeo que mostra policiais conversando com o indivíduo que teria assassinado sua filha em dezembro de 2015.

“Nós temos uma foto que mostra possivelmente policiais falando com o assassino depois do crime, se ficar comprovado eu vou dizer que a polícia civil de Pernambuco não é só incompetente, mas compactua com isso de alguma forma”, disse.

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Lucinha Mota pede ajuda dos participantes da festa em que Beatriz foi morta

Lucinha Mota, mãe de Beatriz Angélica Mota, usou as redes sociais para mais uma vez buscar ajuda no “Caso Beatriz”. Dessa vez a solicitação de Lucinha é aos participantes da festa na qual a garota foi morta, dentro do Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora, em Petrolina.

O objetivo da família é obter novas imagens e fotos. “Se você participou desse evento, por favor, envie fotos e vídeos para o email [email protected]. Eu quero, eu preciso dessas imagens para que a gente possa punir os assassinos de Beatriz. Por favor, colabore com a nossa investigação paralela”, afirma.

Confira o pedido de Lucinha:

Beatriz Angélica foi assassinada com 42 facadas em 10 de dezembro de 2015. O crime ocorreu dentro do colégio, durante a solenidade de formatura das turmas do terceiro ano do colégio Auxiliadora, um dos mais tradicionais de Petrolina. Apesar da repercussão nacional, até hoje o caso segue sem solução.

Caso Beatriz: família acredita que suspeito de praticar homicídio está no PI

Recompensa para quem ajudar nas investigações é de R$ 10 mil

São quase cinco anos sem uma resposta, mas a família da garota Beatriz Angélica Mota continua firme na busca por justiça. E na noite de domingo (5) veio à tona a informação de que o suspeito de assassinar Beatriz dentro do Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora em 2015 está no Piauí.

Um card com imagens do suspeito foi divulgada nas redes sociais, alertando para a recompensa de R$ 10 mil. Mãe de Beatriz, Lucinha Mota gravou um vídeo e pede ajuda dos piauienses. “Essa semana recebemos uma denúncia de que o assassino de Beatriz estaria no estado do Piauí, portanto gostaria de pedir a vocês que compartilhem a imagem. Que trouxer qualquer informação referente ao assassino vamos dar uma recompensa“, diz Lucinha.

Quem souber de alguma informação que possa ajudar nas investigações do caso deve entrar em contato através do seguinte número: (87) 98878-5733.

Caso Beatriz: Lucinha Mota e Sandro Romilton repudiam afastamento da delegada Poliana Nery

(Foto: Blog Waldiney Passos)

Já são quase cinco anos sem respostas para o crime brutal que vitimou a pequena Beatriz Angélica Mota. O caso ganhou um novo capítulo, a delegada Poliana Nery, quinta autoridade policial responsável pelas investigações do caso, foi afastada.

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Delegada Poliana Nery confirma saída do Caso Beatriz

Lucinha Mota e Sandro Romilton, pais de Beatriz, divulgaram uma nota de repúdio ao Governo de Pernambuco pelo afastamento da Delegada. “É preocupante a saída da delegada Poliana Nery, pois a mesma tem uma linha de investigação muito forte e que acreditamos que leva a conclusão do caso. OOu será porque ela indiciou mais dois funcionários do colégio Maria Auxiliadora?”, questionaram.

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Delegada Poliana Nery confirma saída do Caso Beatriz

Delegada deixa caso que completará cinco anos em 2020 (Foto: Blog Waldiney Passos)

Em 2020 0 Caso Beatriz completará cinco anos sem respostas e nessa segunda-feira (16) a delegada da Polícia Civil, Poliana Nery confirmou a Rádio Jornal Petrolina, no programa Super Manhã com Waldiney Passos que não está mais a frente do caso. Ela é a quarta delegada a deixar o comando das investigações.

De acordo com Nery, uma força tarefa formada por quatro delegados foi montada para dar continuidade aos trabalhos. Por estar de férias, ela informou que não poderia comentar o caso oficialmente, somente quando retornar de suas férias no início e abril.

Sara Machado, Marceone Ferreira e Gleyde Ângelo foram os antecessores de Poliana, que ficou mais de dois anos a frente do caso. O Blog Waldiney Passos procurou a Polícia Civil de Pernambuco e os pais de Beatriz Angélica Mota em busca de mais informações sobre a mudança, contudo nenhuma das partes se manifestou até o momento.

Grupo ‘Somos Todos Beatriz’ está promovendo bingo solidário em prol das investigações

O bingo sorteia 10 caixas de cerveja long neck e um carneiro.

O grupo ‘Somos Todos Beatriz’, que luta para que o caso da garota Beatriz, brutalmente assassinada dentro do Colégio Maria Auxiliadora, está promovendo um bingo solidário para ajudar nas investigações do caso, que, após mais de quatro anos, ainda não foi solucionado.

As cartelas custam apenas R$ 10,00 e podem ser adquiridas clicando aqui. O evento acontecerá no dia 05 de abril, às 14h, no Centro Social de Maniçoba, em Juazeiro (BA). Ao todo, seis atrações devem se apresentar: Matheus do Acordeom, Gervilson Duarte, Elias Filho, Jefferson Leal, Rodrigo d’Avila e Cledia Nunes, e Laura Lima.

Outra forma de ajudar a família a seguir com as investigações particulares é através de uma “vaquinha” virtual, que foi lançada por Lucinha Mota, mãe da garota, em outubro do ano passado, e que pode ser acessada clicando aqui. A ideia da família é arrecadar R$ 75 mil. “Esse tipo de trabalho é muito custoso, envolve muita gente e equipamentos, coisas que nunca imaginei”, ressaltou Sandro Romilton, pai de Beatriz, em entrevista ao Blog Waldiney Passos.

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“O Colégio Maria Auxiliadora é um obstáculo na investigação”, diz mãe de Beatriz

Nessa terça-feira (10) fez quatro anos do caso. (Foto: Blog Waldiney Passos)

Durante a manifestação dos quatro anos da morte da garota Beatriz, os pais da menina falaram sobre diversas falhas no processo de investigação e apuração do caso. Dentre elas, eles lembraram da omissão do Colégio Maria Auxiliadora, palco do crime que chocou o país.

De acordo com Lucinha Mota, mãe de Beatriz, a escola tem sido um obstáculo na investigação. “Eu tenho mágoa porque a direção do colégio sabia do risco que todos estavam passando naquele dia. Hoje a gente vê que o Auxiliadora, de alguma forma, está tentando atrapalhar as investigações. É a única pessoa que eu vejo hoje como pessoa atrapalhando as investigações”, disse.

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“São quatro anos de dor, de muita saudade”, diz Lucinha Mota durante manifesto

Manifestação aconteceu na Praça Dom Malan, na Igreja Catedral de Petrolina.

No final da tarde dessa terça-feira (10), a família de Beatriz, juntamente com apoiadores do grupo “Somos Todos Beatiz”, realizaram uma manifestação para relembrar os quatro anos da morte da garota, que foi brutalmente assassinada dentro do Colégio Maria Auxiliadora.

Foi realizada uma exposição com fotos dos sete anos de Beatriz e dos quatro anos de luta, após a sua morte. Segundo Lucinha Mota, mãe de Beatriz, a exposição serviu para explicar para as pessoas toda a trajetória desses quatros anos.

Ainda de acordo com Lucinha, no entendimento da família, que realiza um trabalho paralelo de investigação, a impressão é de que o caso já foi solucionado. “A impressão que eu tenho é que, logo nos primeiros dias do crime, a polícia conseguiu identificar os assassinos de Beatriz e, não sei o porquê, não sei quem está financiando tudo isso para tentar colocar uma pedra no caso”, disse.

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Caso Beatriz: há quatro anos sem solução, grupo realiza manifestação em busca de justiça

O caso completa quatro anos nesta terça-feira (10). (Foto: Blog Waldiney Passos)

Nesta terça-feira (10) faz quatro anos que a garota Beatriz Mota foi brutalmente assassinada dentro do Colégio Maria Auxiliadora. Ainda sem resposta, o caso é coberto por fatos intrigantes, que dificultam o desfecho do crime que chocou todo o país.

Em busca de justiça, o grupo Somos Todos Beatriz, juntamente com a família da garota, realiza, nesta terça, uma nova manifestação, a partir das 17h, na Praça Dom Malan, em frente ao Colégio Maria Auxiliadora. Os protestos acontecem com uma mostra de fotos pessoais de Beatriz e da trajetória de luta do grupo que clama por justiça.

“A família da Beatriz Angélica Mota e o grupo Somos Todos Beatriz convidam toda população do Vale do São Francisco para participar de mais um manifesto por justiça. 4 anos sem Beatriz. Venha fazer parte dessa luta por justiça’, diz o convite para a manifestação.

Relembre o caso

Beatriz Mota tinha 7 anos quando foi brutalmente assassinada. Seu corpo foi encontrado em 10 de dezembro de 2015, com marcas de mais de quarenta facadas.

A garota sumiu durante festa na instituição de ensino em que estudava, o Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora, em Petrolina.

Com menos de 10% de valor arrecadado, Lucinha Mota pede contribuição em vaquinha para ajudar investigação do Caso Beatriz

Prazo para arrecadar meta é 24 de novembro (Foto: Jean Brito)

Lucinha Mota, mãe de Beatriz Angélica Mota, voltou a pedir a colaboração da sociedade na vaquinha on-line criada pela família da garota, morta em 2015. Com a meta de arrecadar R$ 75 mil até o próximo dia 24, até o momento pouco mais de 8% do valor estimado já foi obtido.

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Lucinha Mota lança campanha virtual para arrecadar fundos e dar continuidade às investigações particulares do caso Beatriz

“Já são quase quatro anos e até o momento não tivemos nenhuma prisão dos assassinos de Beatriz. Estamos fazendo uma investigação paralela, essa quantia que colocamos como objetivo para arrecadar é para contratar profissionais especializados na área de segurança, profissionais da área de informática, custo de viagens e despesas”, destacou Lucinha em um vídeo divulgado nas redes sociais.

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Comissão de Direitos Humanos e Minoria da Câmara Federal repudia demora na elucidação do caso Beatriz

Caso já vai completar quatro anos sem solução. (Foto: Blog Waldiney Passos)

A Comissão de Direitos Humanos e Minoria da Câmara Federal emitiu uma nota no final da tarde dessa quinta-feira (31) repudiando a demora elucidação do crime que vitimou a garota Beatriz, de sete anos, em Petrolina (PE).

O crime ocorreu em 10 de dezembro de 2015, durante uma solenidade de formatura do Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora. As investigações, a despeito do transcurso de aproximadamente quatro anos, encontram-se ainda na fase de inquérito policial, sem que se tenha conhecimento de que os prováveis autores tenham sido identificados.

Segundo a nota, o governado de Pernambuco, Paulo Câmara, afirmou que iria “acompanhar de perto o caso. Entretanto, conforme relato dos pais da criança, eles não tiveram mais retorno a respeito da investigação”.

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Lucinha Mota lança campanha virtual para arrecadar fundos e dar continuidade às investigações particulares do caso Beatriz

Lucinha Mota, mãe de Beatriz Angélica Mota, brutalmente assassinada em dezembro de 2015, durante uma festa de formatura no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina (PE), lançou nesta quinta-feira (24), uma campanha virtual no intuito de arrecadar fundos para a contratação de profissionais especializados para dar continuidade às investigações particulares do caso.

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“Não me deram a oportunidade de lutar pela vida de minha filha, mas eu lutarei por um inquérito justo, Beatriz não será só um número nas estatísticas da violência, enquanto vida eu tiver lutarei por justiça”, diz Lucinha ao divulgar a campanha nas redes sociais.

Intitulada como ‘Investigação Caso Beatriz’, a campanha lançada no site “Vakinha Virtual” já está aberta e será encerrada no dia 24 de novembro. A família de Beatriz pretende arrecadar R$ 75 mil. “Esse tipo de trabalho é muito custoso, envolve muita gente e equipamentos, coisas que nunca imaginei”, ressaltou Sandro Romilton, pai de Beatriz, em entrevista ao Blog Waldiney Passos.

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