Polícia prende dois vereadores de Santa Terezinha e uma servidora durante Operação Conluio

Investigações começaram em 2021 (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

Dois vereadores e uma servidora da Câmara de Vereadores de Santa Terezinha foram presos nesta quarta-feira (10), durante a Operação Conluio, deflagrada pela Polícia Civil de Pernambuco. A ação mira uma organização criminosa voltada à prática de peculato, corrupção ativa e passiva e fraude em licitação.

Os mandados foram expedidos pela Vara da Comarca de São José do Egito. As investigações foram iniciadas em setembro de 2021 sob os cuidados da 4ª Delegacia de Combate a Corrupção e ao Crime Organizado (4ª DECCOR).

Além dos três mandados de prisão preventiva, mais nove de busca e apreensão domiciliar foram cumpridos. Cerca de 70 policiais civis participaram da operação. O Delegado Gregório Ribeiro detalhou a operação de hoje:

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Brasil: cartel de empresas teria fraudado licitações de pavimentação realizadas pela Codevasf

Uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) apontou indícios da ação de um cartel de empresas de pavimentação em fraudes a licitação da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), que superam R$ 1 bilhão.

A investigação do TCU se baseou numa série de matérias divulgadas pela Folha de São Paulo. A fraude analisada ocorreu na atual gestão de Jair Bolsonaro (PL). Segundo o TCU, um grupo de empresas agiu em conluio em licitações tanto na sede da Codevasf, como nas suas superintendências regionais.

A Engefort é a principal construtora beneficiada no suposto esquema, vencendo editais com indícios de fraude que somam R$ 892,8 milhões. As situações mais graves foram detectadas em 2021. De 50 licitações que venceu em 2021, a empresa deu em média um desconto de apenas 1%, o que foge do padrão de mercados em que há competitividade normal.

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Ex-ministro da Educação é preso em operação da PF

Milton Ribeiro, ex-ministro da Educação, foi preso pela Polícia Federal (PF) na manhã desta quarta-feira (22). Ele é investigado por corrupção na liberação de verbas do ministério, a partir de um esquema de tráfico de influência envolvendo pastores evangélicos na “Operação Acesso Pago”.

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Ribeiro comandava o MEC até o começo deste ano, quando o escândalo foi divulgado pela imprensa nacional. As ordens judiciais foram emitidas pela 15ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Distrito Federal, após declínio de competência à primeira instância.

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Pastores ligados a ministro da Educação teriam pedido dinheiro e barras de ouro em troca de recursos para construção de escolas

Pastores que controlam o chamado “gabinete paralelo” do Ministério da Educação (MEC) pediram pagamentos em dinheiro e até ouro em troca da liberação de recursos para construção de creches e escolas. A informação é do Estadão, que nesta semana denunciou a suposta corrupção na pasta federal.

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Em áudio, ministro da Educação diz priorizar prefeitos amigos de pastor

O relato é do prefeito de Luis Domingues (MA), Gilberto Braga (PSDB). Segundo o gestor, o pastor Arilton Moura pediu o pagamento de R$ 15 mil antecipados para protocolar as demandas da prefeitura e mais 1kg de ouro após a liberação dos recursos.

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2ª Turma do STF arquiva investigação contra senador Humberto Costa (PT-PE)

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou o arquivamento do Inquérito (INQ) 3985, que investigava o suposto recebimento de R$ 1 milhão pelo senador Humberto Costa (PT-PE) para sua campanha eleitoral, em troca de sua atuação em obras do Complexo Petroquímico de Suape em favor da Construtora Norberto Odebrecht. Por maioria de votos, o colegiado negou provimento ao agravo regimental, autuado como Petição (PET 7833), com o entendimento de que, após cinco anos de investigação, não foram produzidos indícios mínimos de provas que possam corroborar os depoimentos dos colaboradores premiados.

Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), em 2010, o então diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, teria ajustado com dirigentes da Odebrecht o pagamento de R$ 30 milhões, em troca de atuação favorável nas obras do Complexo de Suape. Desse montante, R$ 1 milhão teria sido repassado ao empresário Mário Barbosa Beltrão, apontado como intermediador, a título de contribuição para a campanha eleitoral do parlamentar.

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Ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha é alvo de operação do MP do Distrito Federal

(Foto: Internet)

Ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha é alvo de uma ação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MP-DFT), nessa quarta-feira (3). Além de Cunha, o ex-vice governador do DF, Tadeu Filippelli também é investigado.

Ambos são alvos de busca e apreensão em uma investigação contra esquema de propina para baixar impostos em combustíveis da aviação na capital federal. No total, são cumpridos 20 mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Espírito Santo e Goiás na operação denominada Antonov.

Os crimes teriam ocorrido entre 2012 e 2014. O MP-DFT acredita que Cunha e Filippelli receberam propina para alterar uma lei distrital e reduzir a alíquota de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do querosene da aviação. Parte da propina foi paga pelas companhias aéreas Gol e TAM.

Após ser preso, Marcelo Crivella é afastado da prefeitura pela justiça do Rio de Janeiro

(Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

O mandato do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, só terminaria na próxima semana, dia 31 de dezembro, mas a justiça resolveu afastá-lo de suas funções, após ele ser preso na manhã desta terça-feira (22), por uma operação que apura indícios de corrupção na prefeitura fluminense. O presidente da Câmara de Vereadores terminará o mandato de Crivella.

A decisão da desembargadora Rosa Helena Penna Macedo Guita, está no despacho em que a magistrada acatou denúncia do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e decretou prisão preventiva de sete denunciados em um desdobramento da Operação Hades, que apura corrupção na prefeitura e tem como base a delação do doleiro Sergio Mizrahy.

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Prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella é preso em operação contra corrupção

Segundo a desembargadora, o afastamento do prefeito foi determinado com base no Artigo 319, Inciso VI do Código de Processo Penal.

Além de Marcelo Crivella, também foram presos os empresários Rafael Alves, Christiano Stockler Campos e Adenor Gonçalves, o ex-tesoureiro da primeira campanha de Crivella, Mauro Macedo e o delegado aposentado Fernando Moraes. O ex-senador Eduardo Lopes não foi encontrado no endereço no Rio, mas pode ser preso ainda nesta terça-feira.

Operação Expresso Sertão cumpre quatro mandados em Juazeiro

PF detalhou operação dessa quinta-feira em Juazeiro (Foto: CGU/Divulgação)

Servidores da Controladoria Geral da União (CGU) e da Polícia Federal (PF) estão desde cedo nas ruas de Juazeiro (BA) para mais uma operação que apura irregularidades na gestão municipal. A Operação Expresso Sertão dá cumprimento a sete mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal.

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SEDUC emite nota sobre Operação Expresso Sertão, deflagrada em Juazeiro

PF e CGU deflagram nova operação em Juazeiro, dessa vez na SEDUC

Quatro foram cumpridos em Juazeiro e três na cidade de Juazeiro do Norte (CE). Segundo a PF, identificou-se a existência de uma organização criminosa que fraudava licitações e superfaturava contratos para prestação de serviços do transporte escolar.

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Operação mira esquema envolvendo transporte escolar

Um dia após cumprir mandados na sede da Secretaria de Saúde (SESAU) de Juazeiro (BA), a Polícia Federal retornou a uma pasta da Prefeitura juntamente com equipes da Controladoria-Geral da União (CGU). O alvo dessa quinta-feira (17) é a Secretaria de Educação (SEDUC). De acordo com a PF, a “Operação Expresso Sertão” também acontece em Juazeiro do Norte (CE). Ao todo os agentes estão cumprindo cinco mandados de busca e apreensão nas duas cidades.

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A PF apura a existência de uma organização criminosa voltada à prática de crimes de fraude a licitações e superfaturamento de contratos para prestação do serviço de transporte escolar à Prefeitura de Juazeiro. Dos sete mandados expedidos, quatro são cumpridos na cidade baiana, inclusive na Prefeitura.

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Corrupção: ex-prefeito de Flores (PE) é preso pela Polícia Federal

(Foto: Polícia Federal/Divulgação)

A Polícia Federal (PF) prendeu o ex-prefeito de Flores, no Sertão de Pernambuco, Arnaldo Pedro da Silva. Mais conhecido como Arnaldo da Pinha, ele foi detido na quarta-feira (14), após denúncia do Ministério Público Federal. O ex-gestor foi condenado pela Justiça Federal, por crimes de responsabilidade em irregularidades na gestão de recursos repassados pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa).

Arnaldo da Pinha foi prefeito de Flores em dois mandatos: 1992-1996 e 2001-2004. A denúncia apresentada pelo MPF relata que o ex-gestor desviou recursos públicos do convênio com a Funasa, que seriam destinados para para melhoria habitacional ao controle da doença de Chagas.

Durante as investigações, observou-se apenas a execução de apenas 51% do previsto, apesar do pagamento integral à empresa contratada. Ele foi condenado a oito anos de reclusão, em regime fechado. O ex-prefeito também foi inabilitado para o exercício de qualquer cargo ou função pública por cinco anos. E deverá reparar o dano causado aos cofres públicos. (Com informações da Folha de Pernambuco).

PF encontra dinheiro na cueca de vice-líder do governo no Senado 

Senador não deve ser mantido no posto de vice-líder do governo (Foto: Jane de Araújo/Agência Senado)

O senador Chico Rodrigues (DEM-RR) foi alvo de um mandado de busca e apreensão da Polícia Federal, em uma operação que investiga desvios de recursos públicos destinados ao combate da covid-19. Durante a ação, realizada na quarta-feira (14), os agentes encontraram dinheiro escondido na cueca do vice-líder do Governo no Senado.

Bolsonaro já chegou a dizer que tem “união estável” com Chico Rodrigues

O parlamentar é um dos investigados no esquema de que pode ter desviado R$ 20 milhões em emendas parlamentares destinados à Secretaria de Saúde de Roraima.

Em nota, a defesa de Rodrigues afirmou que ele teve “o lar invadido por apenas ter feito o seu trabalho” e que irá “provar que não teve nada a ver com qualquer ato ilícito”.

Senador deve perder posto de liderança

A ação de ontem pode resultar na saída de Rodrigues da vice-liderança no Senado. Apesar da proximidade com Jair Bolsonaro (sem partido), a cúpula do Governo Federal considera “insustentável” manter o político no posto.

Ironicamente, o senador integra a Comissão Mista do Congresso Nacional que fiscaliza a utilização dos recursos repassados exclusivamente para medidas contra o coronavírus.

PF mira desvios no DNIT através da Operação Circuito Fechado

Operação de hoje é desdobramento da “Gaveteiro” (Foto: Estadão/Reprodução)

Equipes da Polícia Federal estão cumprindo mandados de busca e apreensão e também de prisão na “Operação Circuito Fechado”. O foco da ação deflagrada nessa quinta-feira (3) é apurar supostos desvios de R$ 4.566.248 no Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT).

Segundo a PF, as fraudes aconteciam por meio de três contratos firmados entre 2012 e 2019. Nove mandados de prisão temporária e 44 de busca e apreensão estão sendo cumpridos nos estados de Goiás, Paraná, São Paulo e no Distrito Federal.

Bloqueios de bens

Em consequência da operação, a Justiça Federal determinou o bloqueio de cerca de R$ 40 milhões nas contas dos investigados e o sequestro de 11 veículos e seis imóveis. A Operação Circuito Fechado é a segunda fase da Operação Gaveteiro, deflagrada em fevereiro de 2020, cujo foco eram fraudes no Ministério dos Transportes.

Os investigados devem responder pelos crimes de peculato, organização criminosa, lavagem de dinheiro, fraude à licitação, falsificação de documento particular, corrupção ativa e passiva. Somando as penas, o tempo de reclusão pode ultrapassar 40 anos de prisão. (Com informações do G1).

Primeira-dama do Piauí é um dos alvos da Operação Topique

Desvios teriam ocorrido quando a primeira-dama era secretária de Educação (Foto: PF/Divulgação)

A primeira-dama do Piauí e deputada federal pelo PT, Rejane Dias, é um dos alvos da terceira etapa da Operação Topique que cumpre 12 mandados de busca e apreensão em Teresina e Brasília (DF), nessa segunda-feira (27). Rejane é ex-secretária de Educação do estado e segundo a PF, tem envolvimento com um esquema de corrupção na pasta.

Entre 2015 e 2016 servidores da Secretaria Estadual de Educação (Seduc) teriam se associado a empresários do setor de locação de veículos e desviado, no mínimo, R$ 50 milhões de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e do Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (PNATE). Rejane era a titular da Seduc nessa época.

Governador não é investigado

Os mandados foram cumpridos na casa do governador e esposo de Rejane, Wellington Dias (PT), no gabinete da deputada federal e na Seduc. De acordo com a PF, nem Wellington, nem o gabinete do governador são alvos da operação de hoje.

A Operação Topique ocorreu em 2018, mas mesmo assim o Governo do Piauí manteve contratos ativos com os investigados. Os crimes investigados são de organização criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e crimes de licitação, praticados no âmbito da Secretaria de Educação do Estado do Piauí.

Em nota, a primeira-dama “afirma que, como desde o início, permanece à disposição para esclarecimentos a todas essas alegações”. Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal no Piauí. A ação de hoje tem apoio da Controladoria-Geral da União (CGU) e o Ministério Público Federal (MPF). Cerca de 60 agentes foram empregados nessa manhã.

PF cumpre mandados de busca e apreensão na Secretaria de Educação do Piauí

PF não informou quais crimes o governador teria cometido (Foto: Divulgação/ Polícia Federal)

A semana começa com a Polícia Federal investigando a existência de uma organização criminosa na Secretaria de Educação do Piauí. Na manhã dessa segunda-feira (27) as equipes cumprem mandados de busca e apreensão na pasta citada, no setor de pregões.

A ação de hoje é um desdobramento da Operação Topique, que investiga a existência de uma organização que praticava crimes como lavagem de dinheiro e fraudes em licitação. 12 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos na capital Teresina e Brasília (DF). Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal do Piauí.

Desvios do Fundeb

Os crimes investigados teriam acontecido entre 2015 e 2016, quando agentes públicos teriam se unido a empresários do setor de locação de veículos para desviar recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e do Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (PNATE).

Mesmo após essa investigação, o governo estadual continuou com o esquema. “Os recursos públicos desviados, quantificados em relatórios de auditoria da CGU, foram obtidos a partir de pagamentos superfaturados em contratos de transporte escolar”, afirmou a PF. A Secretaria de Educação do Piauí disse estar cooperando com as investigações. A PF não informou quais crimes o governador do Piauí teria cometido.

Ministério Público denuncia Geraldo Alckmin por corrupção passiva

Tucano responderá por três crimes (Foto: Arquivo)

Ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) foi denunciado nessa quinta-feira (23) pelos crimes de falsidade ideológica eleitoral, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O Ministério Público afirma que o tucano recebeu R$ 2 milhões em dinheiro da Odebrecht.

O recurso teria sido entregue na campanha de Alckmin no ano de 2010. Na eleição seguinte (2014), o tucano foi contemplado com mais R$ 9,3 milhões. “Os recursos não foram registrados nas prestações de contas do candidato (falsidade ideológica), que solicitou e recebeu vantagem indevida (corrupção passiva), pagas pelo setor de operações estruturadas da Odebrecht, a partir do emprego de métodos ilícitos como uso de ‘doleiros’, com o fim de ocultar a origem dos valores e dificultar a possibilidade de seu rastreio (lavagem de dinheiro)”, alega o MP-SP.

A denúncia é resultado do trabalho da força-tarefa do MP em parceria com a Polícia Federal, que já resultou na denúncia do candidato ao governo de São Paulo Paulo Skaf e em duas operações que investigam crimes eleitorais envolvendo o deputado federal Paulinho da Força e o senador José Serra.

Além de Alckmin foram denunciados o tesoureiro da campanha, Marco Antônio Monteiro, Sebastião Eduardo Alves, funcionário do tesoureiro, os executivos e operadores da Odebrecht Benedicto Barbosa da Silva Júnior, Luiz Antônio Bueno Júnior, Arnaldo Cumplido de Souza e Silva, Maria Lúcia Guimarães Tavares, Fernando Migliaccio da Silva, Luiz Eduardo da Rocha Soares e o doleiro Alvaro José Gallies Novis.

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