Fernando de Noronha: União e Pernambuco vão discutir proposta de autocomposição

Foi realizada hoje (9), no gabinete do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), audiência de conciliação no âmbito da Ação Cível Originária (ACO) 3568, em que a União pede que seja reconhecida sua titularidade sobre o Arquipélago de Fernando de Noronha e que o Estado de Pernambuco observe todas as cláusulas do contrato de cessão de uso em condições especiais da área. Proposta a conciliação, as partes retomaram as tratativas e concordaram em realizar reuniões internas para definir obrigações e questões ambientais envolvidas na demanda, com o objetivo de apresentar uma proposta de autocomposição. Nova audiência foi marcada para o dia 8/11, às 15h, para continuidade dos trabalhos.

Na ação, a AGU sustenta que o governo de Pernambuco não estaria cumprindo o contrato firmado em 2002. Entre outros aspectos, aponta autorizações indevidas para edificações na faixa de praia e permissões de uso sem o aval da Secretaria de Patrimônio da União (SPU), permitindo o crescimento irregular da rede hoteleira. Também não estaria sendo cumprida a obrigação de prestação anual de contas das atividades desenvolvidas no arquipélago e os pagamentos mensais à União. A AGU também alega que o governo estadual estaria embaraçando a atuação da SPU e do Ibama na gestão da área.

A audiência foi conduzida pelos juízes Caroline dos Santos Lima (instrutora) e Paulo Cesar Batista dos Santos (auxiliar), do gabinete do ministro Lewandowski. A advogada da União Andrea de Quadros Dantas Echeverria e o secretário-adjunto do Contencioso da AGU Adriano Martins de Paiva representaram a União, enquanto o Estado de Pernambuco foi representado pelo procurador-geral do estado, Ernani Varjal Medicis Pinto, pela procuradora-geral adjunta Giovana Ferreira e pelo procurador do estado Sérgio Augusto Santana Silva.

Prefeitura de Petrolina intensifica remoção de baronesas da margem do Rio São Francisco

Dando continuidade aos trabalhos de limpeza e preservação das margens do Rio São Francisco, a Prefeitura de Petrolina realizou, neste mês de julho, a retirada de mais uma grande quantidade de Baronesas da Orla I, na altura do ponto das barquinhas. Com a mudança de vazão do rio nas últimas semanas, as plantas aquáticas e alguns dejetos voltaram a se acumular na margem petrolinense do Velho Chico. O trabalho, coordenado pela Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra), foi concluído na última semana.

Foram utilizadas cordas, ferramentas manuais, uma retroescavadeira e quatro caçambas. Após a remoção e secagem do material recolhido, a equipe da Secretaria Executiva de Serviços Públicos encaminhou toda matéria orgânica até o Centro de Tratamento de Resíduos (CTR) para o devido processamento.

O secretário executivo de Serviços Públicos, Alisson Oliveira, ressalta o compromisso da gestão municipal com a preservação do rio. “O trabalho de limpeza das margens do Rio São Francisco é, somente, uma parte da atuação contínua da Prefeitura de Petrolina no que diz respeito ao cuidado com o nosso maior patrimônio. Desde 2017, o município vem intensificando as ações de fiscalização e combate aos crimes ambientais”, pontua.

Em Petrolina, podas drásticas ou cortes irregulares de árvores podem gerar multa

A prática da poda drástica ou corte irregular de árvores é considerado crime ambiental, conforme artigo 49 da Lei Federal n° 9605/98 (Lei dos Crimes Ambientais). Dessa forma, Prefeitura de Petrolina, através da Agência Municipal do Meio Ambiente (AMMA), é responsável pela autorização e avaliação de pedidos de podas drásticas e retirada de árvores, através da Comissão de Avaliação Técnica Ambiental (CATA).

Quem praticar esse tipo de ação também pode ser punido, como aponta a legislação municipal no nº 1.838/06 e no Decreto Federal nº 6.514/08. Por isso, é importante contratar pessoas que prestem o serviço de forma adequada. A multa por cometer esse tipo de crime pode variar de R$ 100,00 (cem reais) a R$1.000,00 (mil reais) por unidade ou metro quadrado de poda sem autorização.

É necessário destacar a importância das árvores para a cidade como: elevar a permeabilidade do solo, controlar a temperatura e a umidade do ar; interceptar a água da chuva; proporcionar sombra; funcionar como corredor ecológico; agir como barreira contra ventos, ruídos e alta luminosidade; diminuir a poluição do ar; sequestrar e armazenar carbono; bem-estar psicológico; melhoria na qualidade de vida; entre outros benefícios.

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Cobra preta vira atração no Residencial Vivendas em Petrolina

Moradores do Residencial Vivendas receberam uma visita inusitada de uma cobra Pseudoboa nigra, popularmente conhecida como cobrapreta ou muçurana, é uma espécie de serpente pertencente a família Colubridae, constituída por serpentes consideradas como não peçonhentas.

Apesar de ter sido capturado e devolvido a natureza em segurança, o animal virou atração e teve até quem arriscasse uma self para registar o momento.

Veja vídeo:

Ararinha-azul voou pela primeira vez depois de mais de 20 anos em seu habitat natural no Brasil

Cientistas e criadores de papagaios de todo o mundo trabalham para este dia há décadas: A Ararinha-azul , extinta da natureza há mais de 20 anos agora voa novamente em seu habitat natural no Brasil, um projeto único e simbólico para a conservação da vida selvagem. Há 10 anos, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) criou o “Plano de Ação da Ararinha-azul” com o objetivo de  aumentar a população em cativeiro do animal, restaurar seu habitat natural e assim, reintroduzi-los na natureza.

Para isso, toda a população legalizada das arararinhas-azuis foi reunida em um moderno criadouro de conservação de fauna da Association for the Conservation of Threatened Parrots (ACTP) em Berlim, na Alemanha.

Marcos Venancio, Diretor de Pesquisa, Avaliação e Montiiroamento da Biodiversidade do ICMBio explicou que “a população de ararinhas-azuis em cativeiro eram de somente 5% no território nacional e 89% mantidas na ACTP, na Alemanha. Portanto, tivemos um interesse mútuo em reunir esforços para repatriar as ararinhas e trazê-las de volta ao seu habitat natural no Brasil, resultando em um acordo de cooperação técnica entre o ICMBio e a ACTP em 2019’’, disse.

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Soltura das ararinhas-azuis acontece neste final de semana, em Curaçá


O sábado (11) será marcado pela soltura das ararinhas-azuis, animais que estavam extintas há décadas. Alvo da caça ilegal, os animais voltarão ao seu habitat natural, em Curaçá (BA). O momento é resultado do empenho de pesquisadores e ambientalistas que trabalham juntos desde 2009.

A programação será exclusiva à imprensa, que participará de uma coletiva com autoridades, entre elas o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Álvaro Leite e o presidente do ICMBio, Marcos Siamanovic.

AMMA participa de ações para preservação do rio São Francisco

A Agência Municipal de Meio Ambiente (AMMA) de Petrolina mais uma vez abraçou a causa da proteção do rio São Francisco e na sexta-feira (3) participou do plantio simbólico de mudas caraibeira e ingazeira e também da soltura de 70 mil alevinos no Velho Chico.

A ação foi coordenada pelo diretor de projetos da AMMA, Victor Flores. “Ribeirinhos de toda a bacia, estão unidos com ações pelo Velho Chico, em Petrolina, o povoamento de peixes no rio além de mais vida para o rio, também é uma ferramenta de economia e educação ambiental para os pescadores”, disse.

A ação integra a campanha “Eu Viro Carrancas em defesa do Velho Chico” e também da celebração do Dia do Meio Ambiente, a ser celebrado neste domingo (5).

Prefeitura promove recuperação de área de nascente em comunidade do distrito de Pinhões, em Juazeiro

A Prefeitura de Juazeiro, através da Secretaria de Meio Ambiente e Ordenamento Urbano (Semaurb), realizou mais uma etapa do programa ‘Meio Ambiente em Ação’ e do projeto ‘Juá Arborizado’, desta vez no distrito de Pinhões, zona rural do município.

100 mudas de árvores de espécies nativas da caatinga, doadas pela empresa Agrovale, foram plantadas numa área de nascente que estava degradada, localizada numa fazenda do distrito.

A atividade foi acompanhada por um engenheiro agrônomo, engenheiro de minas, engenheira florestal, bióloga e gestora ambiental, e teve a participação de um morador da comunidade e de um estudante universitário que se interessou pelo projeto.

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NEMA inicia projeto de recuperação da caatinga e beneficiará ararinhas-azuis

(Foto: Reprodução)

O Núcleo de Ecologia e Monitoramento Ambiental (NEMA), ligado à Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) está com um projeto que busca promover condições para que, em breve, as ararinhas-azuis voltem a sobrevoar a caatinga.

As aves passaram mais de 20 anos sem serem vistas na natureza e o NEMA, com o projeto RE-Habitar Ararinha Azul que mudar esse cenário, promovendo a recuperação de áreas degradadas da Caatinga. As ações serão executadas em conjunto com o Instituto Chico Mendes (ICMBio) e a Associação para a Conservação dos Psitacídeos Ameaçados (ACTP).

As atividades do NEMA já iniciaram e a previsão é recuperar cerca de 100 hectares de mata ciliar e 100 hectares de savana estépica em menos de três anos. “Além da recuperação, diversas ações serão realizadas para reconstituir e preservar o ambiente, como a implantação de tecnologias sociais para retenção do maior quantitativo possível de água que normalmente se perde por conta da baixa cobertura vegetal nas áreas degradadas. Serão construídas barragens subterrâneas, barragens sucessivas e cordões em contorno para aumentar a disponibilidade de água“, explica a assessoria do Núcleo.

Baronesas prejudicam piscicultores em Paulo Afonso

Crédito: TV Globo/Reprodução

As baronesas estão causando prejuízos aos piscicultores de Paulo Afonso, na região Norte da Bahia. As plantas, que indicam a presença de poluição no local, estão sugando o oxigênio da água do rio São Francisco e a consequência disso é a morte dos peixes.

Elas tomaram as margens do Velho Chico e provocam perdas financeiras também a criadores em Glória (BA). O presidente da Peixe São Francisco, a situação já resultou na perda de R$ 10 milhões ao setor. “Elas retiram o oxigênio da água, fazendo com que esses peixes morram de asfixia“, conta Antônio Almeida Júnior ao Bahia Rural.

A Prefeitura de Paulo Afonso informou que fazem a limpeza das margens, mas por decisão judicial, compete ao Estado e à União executar o serviço.

Estão abertas as inscrições para curso gratuito de Especialização em Saúde Ambiental e Saneamento para Comunidades Rurais

Até o dia 28 de fevereiro estão abertas as inscrições para o Curso de Especialização em Saúde Ambiental e Saneamento para Comunidades Rurais oferecido pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Ao todo são 300 vagas para o curso que é gratuito e as inscrições podem ser feitas por meio do formulário online até o dia 28 de fevereiro.

A especialização será oferecida na modalidade EAD e é voltada para profissionais de nível superior que atuam em qualquer unidade da Funasa, em todo o país. A carga horária do curso é de 420 horas, distribuídas em 13 módulos, mais 60 horas para a realização do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

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Maior geleira do Everest se derrete rapidamente

 Uma geleira próxima ao topo do monte Everest, que levou milênios para se formar, está derretendo de forma acelerada nas últimas três décadas devido à mudança climática, segundo um estudo.

A geleira do Collado Sul perdeu cerca de 55 metros de espessura nos últimos 25 anos, segundo uma pesquisa realizada pela Universidade de Maine e publicada esta semana pela revista Nature.

Datações por carbono 14 mostraram que a camada superior da geleira tem cerca de 2.000 anos, mas agora está perdendo espessura 80 vezes mais rápido que no momento em que se formou, segundo o estudo.

A este ritmo, a geleira do Collado Sur “provavelmente vai desaparecer em algumas décadas”, disse o cientista Paul Mayewski, que dirigiu o estudo, à National Geographic.

Essa geleira está a cerca de  7.900 metros de altura, mais ou menos a um quilômetro abaixo do nível do cume do Everest, a montanha mais alta do mundo.

Folha PE

AMMA alerta: podar ou eliminar uma árvore sem autorização é crime ambiental

Petrolina, através da Agência Municipal do Meio Ambiente (AMMA), tem intensificado o processo de arborização. Mas, para que as plantas cumpram com suas funções e possam crescer de forma saudável, a população tem que ficar atenta quanto a poda e eliminação que só podem ser executadas com a autorização dos órgãos públicos do meio ambiente.

O município tem a Lei 1.838/06, no artigo 2º e 3º, que aborda sobre árvores dos logradouros públicos da cidade e seus povoados, como também as situações em que a eliminação é permitida. Já no artigo 49 da Lei Federal 9.605/98 é clara quanto à questão: ‘destruir, danificar, lesar ou maltratar, por qualquer modo ou meio, plantas de ornamentação de logradouros públicos ou em propriedade privada alheia1. Quem descumprir a determinação pode ter pena de detenção de três meses a um ano, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. Em caso de crime culposo, a pena é de um a seis meses ou multa.

Para o diretor-presidente da AMMA, Geraldo Miranda, a parceria entre os entes públicos e a população, é fundamental para que tanto o processo de arborização da cidade quanto o de combate às erradicações de árvores tenham êxito. “Investimos na distribuição de mudas naturais da Caatinga porque pretendemos preservar estas espécies e estimular o processo de arborização da cidade. Solicitamos ao cidadão para que não efetue poda ou eliminação sem a autorização da AMMA, pois existe uma legislação específica para isso e nós somos atuantes quanto à fiscalização”, frisou.

Geraldo explicou ainda que existe na AMMA, a Comissão de Avaliação Técnica Ambiental (CATA), responsável por analisar os pedidos que chegam de corte e poda de árvores na cidade.

Atendimento

O interessado em solicitar a poda ou retirada da árvore, pode enviar as cópias da identidade, CPF, comprovante de residência e uma foto da árvore que deve ser suprimida ou aparada e o motivo do dano causado para o email: [email protected]. Ou caso prefira, o cidadão pode ir até a rua Antônio Padilha, 55, Centro, e preencher um requerimento disponível na recepção.

Ascom

Prefeitura de Juazeiro toma providências para identificar e responsabilizar autor de derramamento de óleo no Rio São Francisco

A Prefeitura de Juazeiro, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Ordenamento Urbano (Semaurb), encaminhou uma equipe da fiscalização ambiental ao local ainda na noite deste domingo (23) assim que tomou conhecimento do derramamento de óleo na Orla da cidade, na rampa de acesso próximo ao atracadouro das barcas que fazem a travessia de passageiros para Petrolina.

Com apoio da Guarda Municipal, os fiscais recolheram o tonel com resto do produto e iniciou o levantamento de informações com o objetivo de identificar o responsável pelo dano. A Semaurb esclarece que o fato enquadra-se como crime ambiental, de acordo com o art. 54, parágrafo 2º, incisos de III a V, da Lei 9.605/1998 (Lei de Crimes Ambientais) e a punição para quem praticou tal ato é pena de reclusão, de um a cinco anos.

A Prefeitura de Juazeiro lamenta profundamente que o produto tenha sido lançado na orla, poluindo as águas do Rio São Francisco, e está tomando todas as providências legais para identificar e responsabilizar, tanto penal quanto administrativamente, o autor dessa infração ambiental.

Nesta segunda-feira (24), a equipe de monitoramento e fiscalização ambiental da Semaurb voltará ao local para estudar a melhor forma para retirar o óleo que foi lançado no rio São Francisco e limpar a área afetada.

Ascom Semaurb/PMJ

75% dos municípios pernambucanos já depositam lixos em aterros

Foto: Reprodução

Um balanço realizado pelo Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE) aponta que 75% dos municípios já depositam lixo em aterros sanitários. O estudo foi apresentado na edição de segunda-feira (13), no Diário Oficial do órgão.

O levantamento foi feito pelo Núcleo de Engenharia do TCE, levando em conta as inspeções realizadas entre janeiro e outubro de 2021, além de informações contidas nos 112 processos de Auditoria Especial que foram abertos para apurar responsabilidades pela utilização de “lixões”.

Em síntese, o TCE observou que dos 184 municípios, 138 estão depositando resíduos em aterros sanitários (75%). Dos 46 restantes (25%) continuam com lixões a céu aberto. “Esse resultado é fruto da atuação do Tribunal de Contas, que desde 2014 vem monitorando a destinação do lixo em Pernambuco e orientando os gestores para as boas práticas a serem adotadas”, afirmou Pedro Teixeira, auditor do TCE, responsável pelo estudo dos lixões.

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