Uma mulher foi presa em flagrante na noite desta quarta-feira (11) pela Guarda Civil Municipal de Taboão da Serra, na Grande São Paulo, por ter atropelado e ferido quatro pessoas e batido em dois veículos em frente a um salão de beleza. A motorista foi indiciada pelo crime de tentativa de homicídio contra as vítimas e também será responsabilizada pelos danos nos veículos.

Médico que sobreviveu ao ataque no quiosque na Barra da Tijuca, Daniel Sonnewend Proença, de 32 anos, mandou um recado do hospital onde está internado, conforme revelou a jornalista Lu Lacerda, em sua página @lulacerdaoficial, no Instagram.

O ortopedista, que passou por uma cirurgia de cerca de 10 horas e se recupera bem, gravou um vídeo no qual diz: “Pessoal, eu tô bem, viu? Tá tudo tranquilo graças a Deus. Só algumas fraturas, mas vai dar certo. A gente vai sair dessa juntos. Valeu pela preocupação. Obrigado!”, disse Daniel no hospital Samaritano.

Daniel é o único médico do grupo de ortopedistas que sobreviveu ao ataque. Ele passou por uma cirurgia que durou quase 10 horas no Hospital Municipal Lourenço Jorge. Ele teria levado 14 tiros, sendo dois de raspão, que provocaram 24 perfurações em seu corpo e um foi retirado pelos médicos, que vão encaminhar o material para a Polícia Civil, que fará uma análise. Ele continua com uma bala alojada na escápula, próximo ao ombro.

Fonte Folha PE

A principal linha de investigação do ataque a tiros na orla da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, é que os quatro médicos foram baleados por engano – três morreram e um está hospitalizado.

A informação foi fornecida por fontes ligadas às forças policiais. Uma teoria em consideração sugere que o alvo original era um miliciano que guardava semelhanças físicas com um dos médicos, Perseu Ribeiro Almeida. Na última foto tirada pelo grupo de colegas, é Perseu quem aparece vestindo a camisa do Bahia.

Na madrugada desta quinta-feira (5), quatro médicos ortopedistas foram alvejados em um quiosque na Praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Tragicamente, três deles perderam a vida, enquanto um permanece hospitalizado.

A Polícia Civil do RJ suspeita de uma execução, dado que nada foi roubado, e os agressores iniciaram os disparos sem diálogo. Testemunhas relataram que os criminosos permaneceram em silêncio durante o ataque, que envolveu pelo menos 20 tiros.