Chapa 2 vê “contaminação” no processo eleitoral do SINDSEMP

Segundo Chapa 2, a própria Comissão Eleitoral descumpriu suas determinações (Foto: Blog Waldiney Passos)

Houve irregularidade na apuração e a Comissão Eleitoral do Sindicato dos Servidores Municipais de Petrolina (SINDSEMP) contribuiu para isso. Essa foi a alegação feita pela Chapa 2 durante uma coletiva de imprensa hoje (29), realizada na Câmara de Vereadores.

Segundo o advogado da Chapa 2, Douglas Pires, a Comissão Eleitoral agiu de forma errada ainda na apuração dos votos em 14 de agosto e continuou prejudicando a chapa derrotada também após decisão imposta pelo desembargador Stênio José de Sousa Neiva Côelho, da 2ª Câmara Cível de Recife, publicada no dia 15 de março desse ano quando ficou determinado a “contagem dos votos, determinando o término de preenchimento do mapa, lavratura da ata a proclamação dos eleitos”.

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A nova apuração aconteceu nessa semana e na quarta-feira (27) a Chapa 1 foi declarada vencedora. Contudo, houve novamente falha da Comissão Eleitoral. “Eles recontaram seis urnas e anularam essas seis urnas. Chegou o momento da contagem dos votos em separado, em arredio do que foi determinado pelo desembargador e do seu próprio ato deliberativo eles não fizeram a recontagem dos votos em separado. Se finalizaram a contagem dos votos, qual é o resultado dos votos em separado?”, questionou Pires.

“Contaminação do ato”

De acordo com o advogado da Chapa 2, houve uma “contaminação do ato”, culminados na apuração dessa semana. Durante todo o processo os candidatos derrotados impetraram 12 Requerimentos e nenhuma foi atendida, eles também pediram a recontagem da Urna 8 – cuja maioria dos votos era da chapa derrotada – e irregularidades na votação, cujos eleitores não assinaram as listas de votação.

“A apuração ocorria no dia 14 de agosto em 2018 e quando faltavam apenas 144 votos para se encerrar o pleito, que eram os votos em separado, a decisão da Comissão foi de suspender a contagem dos votos para dois dias subsequentes. No ato da comissão ela diz que no dia 16 fará as contagens dos votos separados e a recontagem de seis urnas. Ao retornar aos trabalhos, a Comissão Eleitoral ao revés do que havia concordado e sem a nossa concordância porque nós já havíamos apontado irregularidades desde aquela data, ela decide anular a eleição. No momento dessa anulação a Chapa 2 estava na frente por 57 votos”, explicou o advogado.

Candidata questiona resultado

Para Magda Feitoza, candidata à presidência do SINDSEMP pela Chapa 2, os questionamentos se dão não pela derrota, mas pelos erros claros apontados pela Justiça. “Nós estamos questionando esse resultado que está posto, não pelo fato da Chapa 2 ter sido declarada vitoriosa. Se nós tivéssemos uma finalização de eleição dentro da legalidade nós não questionaríamos”, disse.

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