Chega a 37 número de casos confirmados de sarampo em Pernambuco

(Foto: Internet)

Subiu para 37 o número de casos de sarampo confirmados em Pernambuco em 2019, de acordo com boletim divulgado nesta quarta-feira (9) pela Secretaria de Saúde do Estado (SES). Até o dia 02 de outubro Pernambuco havia registrado 23 casos, com uma morte.

O órgão afirmou, ainda, que o aumento do número de casos é referente a ocorrências antigas. “Tratam-se de pessoas que adoeceram entre os meses de julho e agosto. Todas as medidas para tratar os pacientes e fazer a investigação e bloqueio de novos casos são implementadas logo após a notificação”, explicou o secretário estadual de Saúde, André Longo.

Ainda de acordo com a secretaria, independente do resultado laboratorial, a suspeita é tratada como se fosse um caso confirmado. “Isso agiliza as atividades para evitar que o doente possa ter sequelas ou vir a óbito e atuando para evitar novos adoecimentos relacionados”, concluiu o secretário.

Campanha de vacinação 

A campanha de vacinação de sarampo no estado segue até o dia 25 de outubro, como um novo dia D no próximo dia 19 (sábado), voltado para crianças com idade entre seis meses e quatro anos, que ainda não iniciaram ou não finalizaram o esquema vacinal. Até o momento, Pernambuco conseguiu uma cobertura de 98% de vacinação na primeira dose da tríplice viral nas crianças com um ano. Na segunda dose, que deve ser feita três meses após a primeira, está em 74,5%.

Toda criança que tem entre seis e 11 meses deve ser vacinada com a tríplice viral, considerada a “dose zero”. Uma nova dose deve ser feita aos 12 meses e outra aos 15 meses, quando o esquema é finalizado. A partir dos 2 anos, caso a criança ainda não tenha começado o esquema vacinal, as duas doses devem ser feitas com um intervalo de um mês entre elas.

“Os meninos e meninas dessa faixa etária que já estão com a caderneta de vacinação em dia não precisam comparecer aos postos de saúde. Mas, na dúvida, o importante é que os pais compareçam aos postos com seus filhos para que a caderneta seja analisada por um profissional e a criança fique protegida também contra outras doenças além do sarampo”, ressalta André Longo.

Com informações do Jornal do Commercio

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