Coordenador de Bolsonaro no Nordeste é acusado de agressão

Jair Bolsonaro e Julian Lemos (Foto: Divulgação)

Presidente do Patriota na Paraíba e homem de confiança do deputado federal e presidenciável Jair Bolsonaro (PSC), Julian Lemos, foi alvo da Lei Maria da Penha por três vezes, após ser acusado de agressão pela ex-mulher e pela irmã.

Os casos de agressão ocorreram em 2013 e 2016. Em um deles, o dirigente foi preso em flagrante. Em vídeos divulgados nas Redes Sociais, chama Lemos de “meu homem de confiança da Paraíba”. Em outro, deseja bom final de ano aos paraibanos, em especial a Lemos, que identifica como o seu coordenador político no Nordeste.

A primeira queixa de agressão ocorreu em 2013, ocasião em que ex-mulher de Lemos relatou às autoridades ter sido agredida fisicamente e ameaçada por arma de fogo. Lemos foi preso em flagrante.

Em 2016, a ex-mulher fez nova representação. Segundo relato aos policiais, seu ex-companheiro “é uma pessoa muito violenta” e a ameaçou dizendo: “Vou acabar com você, você não passa de hoje”.

O terceiro inquérito foi aberto em 2016 por representação da irmã do dirigente e está em andamento. Em depoimento aos policiais, Kamila Lemos afirmou ter tentado “apaziguar” uma briga do irmão com a ex-mulher, quando passou a ser ofendida e agredida fisicamente, com “murros, empurrões”, tendo sido arrastada pelo pescoço. Laudo do IML confirmou escoriações.

Quase um ano depois os advogados de Lemos apresentaram carta com retratação da irmã sob o argumento de que o caso já fora resolvido pelas partes. A Justiça quer, porém, ouvi-la em audiência, que ainda não ocorreu porque Kamila estaria morando na Argentina. Por lei, casos de violência física seguem tramitando, ainda que a vítima desista da queixa.

Com informações do FolhaPE

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