Corte no fornecimento de água no Pontal segue ordem da Justiça, afirma Codevasf

(Foto: CODEVASF)

O impasse entre a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e as famílias assentadas no Projeto Pontal entra por mais uma semana. Na última sexta-feira (8) os assentados relataram a este Blog os cortes no fornecimento de água e energia.

Os integrantes dos Acampamentos Dom Tomás e Democracia criticaram a atitude da e afirmam estar sofrendo prejuízos com os cortes. Nossa equipe estava aguardando um posicionamento da Codevasf e através de uma breve nota, a Companhia informou que está amparada na lei para tomar as decisões.

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De acordo com a Codevasf, os cortes seguem ordem judicial e todas as ações de desocupação seguem orientações da Polícia Federal. A Companhia aguarda novas orientações da PF para saber como proceder em relação à reintegração de posse.

O impasse entre Codevasf e o Movimento Sem Terra (MST), ocupante do Projeto Pontal começou em 2014, quando houve a invasão e a consequente formação do Acampamento Dom Tomás.

Entre 2015 e 2017 as partes tentaram negociação e segundo a Codevasf, no ano passado a Justiça determinou o dia 28 de fevereiro desse ano como prazo limite para o MST desocupar o Projeto Pontal. O abastecimento de energia e água foi interrompido no dia 23, conforme ordem judicial, informou a Codevasf.

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