Defesa de Bolsonaro contesta denúncia do PT sobre disparos de notícias no Whatsapp

O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro. (Fernando Frazão/Agência Brasil)

A defesa de Jair Bolsonaro (PSL) disse ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o Partido dos Trabalhadores (PT) tentou “criar fato político inverídico” ao dar entrada na Corte com um pedido de investigação sobre o disparo de mensagens anti-PT no aplicativo WhatsApp.

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Bolsonaro alega não existir provas de que houve a campanha anti-PT nas eleições 2018 e que a denúncia dos adversários se baseia única e exclusivamente na matéria feita pelo jornal Folha de São Paulo. Na semana passada a jornalista  Patrícia Campos Mello denunciou um suposto esquema de disparos de fake news bancada por empresários ligados ao presidenciável.

Fragilidade da denúncia

“A frágil tese sob a qual a autora sustenta a presente ação é apenas uma única matéria, de um único jornal, não corroborada por nenhum outro veículo, nem embasada em quaisquer outros meios comprobatórios. Trata-se apenas disso. Sim, o espanto é compreensível: a Ação de Investigação Judicial Eleitoral movida pela campanha petista, que se encontra em posição muito inferior nas pesquisas eleitorais, não se baseia em nada”, disse a defesa de Bolsonaro.

“Conluio”

A defesa do deputado federal alega que o PT agiu em conluio com o jornal e pediu o encerramento da ação por vícios formais ou, em caso negativo, que ela seja julgada improcedente. “No âmbito do processo judicial eleitoral, tendo em vista as graves sanções que podem ser impostas, notadamente a inelegibilidade de candidato, exige-se que as provas da suposta ilicitude sejam robustas”, disse.

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