(Foto: Divulgação/Ascom)
Fundado em 27 de novembro de 1973, o Museu do Sertão celebra hoje (27) 44 anos. No último dia 11 de outubro, o museu reabriu as portas após grande reforma.
Cerca de 500 pessoas já passaram pelo local. Nesta quarta-feira (26), 45 jovens com idade entre 14 e 16 anos, conheceram um pouco da própria história. Eles puderam ver as três mil peças que compõe o acervo e são distribuídas em segmentos que contam a história da cidade
Seguindo adiante, o espaço Casa Sertaneja mostra como era antigamente a residência típica de muitos dos moradores da região. São cômodos completos e decorados: oratório, cama de couro, fogão a lenha e pote de barro são alguns dos itens que ajudam a trazer o passado para o presente. Esta ala ainda possui fotos, armas do cangaço e a réplica do chapéu de Lampião.
A ala Cultura e Economia traz sanfonas, retratos e itens do ícone da música nordestina, o pernambucano Luiz Gonzaga. Além de artefatos indígenas e artesanato popular. Em destaque também estão figuras míticas que ganharam um toque especial da Dama do Barro, a artesã Ana das Carrancas. Ainda neste setor, podem ser vistas importantes peças que contam um pouco da economia primitiva local, como a “Casa de Farinha” e o maquinário de tecelagem, que inclui desde o descaroçamento do algodão até o tear do fio.
Continuando a viagem no tempo, o visitante pode passar pelo Jardim Sertanejo, onde plantas nativas como o umbuzeiro, planta exclusiva do Nordeste, a coroa de frade e a umburana de cambão podem ser apreciadas.
Chegando ao grande salão, a Petrolina Ontem mostra a vida de personalidades que contribuíram para história da cidade, como o poeta Cid Carvalho e o jornalista Joãozinho do Pharol, fundador do primeiro periódico da cidade. Fotos antigas, muitas em preto e branco, além de réplicas de embarcações que passaram por aqui e suas carrancas, que protegiam as viagens também fazem parte deste acervo.
Na Ala Religiosa, uma réplica da catedral Sagrado Coração de Jesus, roupas que pertenceram ao primeiro bispo de Petrolina, Dom Malan, assim como outros objetos sacros e uma bíblia adventista, com mais de um metro de largura, toda manuscrita, compõe o patrimônio histórico religioso.
Na galeria dos Prefeitos, pinturas dos políticos e móveis da antiga prefeitura podem ser vistos no local. O passeio guiado pelo salão leva cerca de uma hora.
Para a secretária de Cultura, Turismo e Esporte, Maria Elena de Alencar, a reinauguração do museu trouxe de volta um pedaço importante da história de Petrolina. “Abrir as portas novamente do museu, é devolver e permitir ao povo que conheçam a própria história. Estamos muito contentes que em 15 dias de reabertura, cerca de 500 pessoas já passaram pelo local”, comemora.
O Museu do Sertão pode ser visitado de terça a sábado das 09h às 17h e aos domingos, das 09h às 14h. Para as escolas que querem realizar o passeio histórico e cultural, podem agendar através do número (87) 3862-1943 e/ou encaminhar um ofício contendo para o email [email protected], contendo as seguintes o número de visitantes, data e horário desejado. A entrada é gratuita.
