Em Petrolina, profissionais da atenção básica são treinados para fortalecer controle da hanseníase

O diagnóstico é feito pelo médico e envolve a avaliação clínica dermatoneurológica do paciente. (Foto: Internet)

Profissionais da Atenção Básica de Petrolina encerram, nesta quinta-feira (23), uma capacitação sobre Hanseníase, com o objetivo de atualizações sobre o agravo e a importância do diagnóstico precoce. Iniciado na última segunda-feira (20), a oficina é promovida pela Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde, vinculada à Secretaria de Saúde.

A hanseníase, popularmente conhecida por lepra, é alvo de bastante preconceito, porém, tem cura. É função da equipe de Atenção Básica diagnosticar o agravo e encaminhar o paciente para o tratamento, que é feito gratuitamente pelo SUS.

O diagnóstico é feito pelo médico e envolve a avaliação clínica dermatoneurológica do paciente, por meio de testes de sensibilidade, palpação de nervos e avaliação da força motora. Se necessário, é realizado um exame chamado baciloscopia.

De acordo com a secretaria executiva de Vigilância em Saúde, Marlene Leandro, a ação é voltada para que qualquer profissional da atenção básica esteja apto a detectar a doença. “A Secretaria de Saúde tem investido em momentos como estes, de educação continuada, pois acredita que por meio da capacitação profissional, é possível ofertar um serviço de saúde com qualidade para as pessoas”, destaca.

Hanseníase

A hanseníase é uma doença infecciosa, causada por uma bactéria chamada Mycobacterium leprae ou bacilo de Hansen. A transmissão do M. leprae se dá por meio de convivência muito próxima e prolongada com o doente da forma transmissora, chamada multibacilar, que não se encontra em tratamento, por contato com gotículas de saliva ou secreções do nariz.

Tocar a pele do paciente não transmite a hanseníase. Ela afeta principalmente a pele, os olhos, o nariz e os nervos periféricos. Os sintomas incluem manchas claras ou vermelhas na pele com diminuição da sensibilidade, dormência e fraqueza nas mãos e nos pés. A doença pode ser curada entre  6 e 12 meses de terapia com vários medicamentos. O tratamento precoce evita deficiência.

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