Empresário dono de jato de Eduardo Campos assina acordo de delação premiada com MPF

(Foto: Internet)

O empresário João Carlos Lyra Pessoa de Melo Filho, conhecido como João Lyra, acusado de entregar propina de empreiteiras ao ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), que faleceu em um acidente de avião, comprado por Lyra, em 2014, assinou acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF) no âmbito da Operação Turbulência.

O acordo ainda não foi homologado pela justiça, mas a previsão é que o empresário preste depoimento já nas próximas semanas. Além de Lyra, outros dois empresário optaram pela delação: Eduardo Freire Bezerra Leite e Apolo Santana Vieira. Estes foram investigado pela Operação Turbulência com possíveis arrendatários da aeronave que caiu com o ex-governador.

Na denúncia oferecida pelo MPF contra 18 pessoas envolvidas no caso, os três empresários foram apontados como líderes do grupo criminoso que lucrava com “a prática de agiotagem”, lavagem de dinheiro proveniente de superfaturamento de obras públicas e pagamento de propina para agentes públicos. Apesar de a primeira denúncia ter sido arquivada, a investigação continua e deve dar origem a novas denúncias.

À época da deflagração da Turbulência, o PSB, do qual Campos era presidente, reiterou a sua confiança na “conduta sempre íntegra do ex-governador” e “o apoio incondicional ao trabalho de investigação da Polícia Federal e do Ministério Público, esperando que resulte no pleno esclarecimento dos fatos”.

A Camargo Corrêa afirmou que a empresa foi a primeira a colaborar e que segue à disposição da Justiça. Procurada, a OAS não respondeu até a conclusão desta edição.

Com informações do Diário de Pernambuco

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