Festival da Música de Limoeiro mobiliza escolas do Agreste pernambucano

(Foto: ASCOM)

O “Festival da Música”, desenvolvido pela Cooperativa de Educação 3º Milênio, já está mobilizando alunos, professores e coordenadores dos ensinos fundamental e médio de escolas de Limoeiro, município localizado na Mesorregião do Agreste Pernambucano.

“Movimentamos durante mais de três meses crianças, adolescentes e profissionais para realizar o evento que trabalha com um público dos 7 aos 16 anos, uma abordagem sobre a história, a cultura de diversas povos e as desigualdades sociais”, diz Luis Augusto Moura Amorim, presidente da cooperativa. Tudo isso vem sendo desenvolvido de olho em uma meta audaciosa, mas que tem se mostrado possível: mostrar que uma cooperativa de educação também pode transformação a realidade da sociedade.

E esse processo de mudança não é só social como econômica, pois hoje as ações agregadas ao Festival de Música da Cooperativa de Educação 3º Milênio envolvem trabalhadores formais e informais durante 45 dias de produção em 26 cidades, movimentando cerca de R$ 200 mil na economia e proporcionando um estímulo financeiro para uma região rica em talentos. São dançarinos, coreógrafos, marceneiros, costureiras, serralheiros, atores de teatro e diversos outros profissionais que estão agregados a este árduo e prazeroso processo para 650 alunos da escola 3º Milênio, interligada à cooperativa.

“As apresentações realizadas na quadra de eventos da escola, onde funciona a cooperativa, recebe cerca de 3.500 pessoas durante o festival. Resultado de muito envolvimento dos alunos e dos professores, que pensam na temática, produzem tudo com os profissionais com a coordenação do novo corpo docente e se empenham nos ensaios realizados em horários programados no período letivo e em horários extra classe”, destaca Amorim.

Trabalhado com um olhar na atividade educacional e artística global, o Festival de Música da Cooperativa de Educação 3º Milênio conta com muitas apresentações de teatro, paródias, música e dança coreografada por profissionais e com canto, ensaiadas pelos alunos e julgadas por uma comissão avaliadora, nos mesmos moldes dos desfiles de escolas de samba do Rio de Janeiro: cenário, desenvoltura, interpretação, entre outros requisitos.

As equipes são analisadas por sequência de três turmas agrupadas no julgamento pela proximidade da faixa etária, então, o primeiro, segundo e terceiro anos competem entre si, tornando assim justa a avaliação, e a experiência tem sido mais do que positiva. “Todos os anos a expectativa com o Festival é enorme e o entusiasmo dos alunos e da população é grande. E é a melhor forma de multiplicar conhecimento e proporcionar movimentação em uma economia parada”, enfatiza Cláudio.

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