Gabriel Menezes ataca Miguel sobre Matadouro Público, Ronaldo Cancão acusa Lóssio

(Foto: Blog Waldiney Passos)

A celeuma envolvendo o Matadouro Público de Petrolina continuou como tema predominante na Câmara de Vereadores de Petrolina na quinta-feira (22). Gabriel Menezes (PSL) e Ronaldo Cancão (PTB) usaram a Tribuna Livre promovendo um embate de opiniões.

Primeiro a discursar, Gabriel não poupou o governo de Miguel Coelho. Opositor do grupo Coelho, Gabriel citou a “pequenez” do atual prefeito por ter insistido no erro de reabrir o Matadouro Público, quando era necessário construir um novo, à altura de Petrolina.

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“Ele poderia ter marcado um gol de placa, poderia deixar uma marca história em Petrolina se ao invés de ir atrás de reabrir o Matadouro numa área de tantos imóveis, a pouco metros do rio São Francisco, na frente de uma Estação de Tratamento de Esgoto e perto do Centro de Zoonoses. Se ele não tivesse tentado reabrir o Matadouro fechado, Petrolina não estaria a mercê”, pontuou o edil.

Gabriel fez questão de ressaltar a deficiência nas licenças, um dos motivos para a Justiça Federal decretar a paralisação das obras nessa semana. Na opinião do vereador a gestão é uma decepção, prova disso foi o edital do novo concurso público publicado na quarta-feira (21).

Para Cancão, Lóssio é o grande culpado

Após a fala de Gabriel, Ronaldo Cancão subiu à Tribuna e rebateu o colega. Segundo o edil, se há um culpado pela situação do Matadouro é Julio Lóssio, antecessor de Miguel.

“Se teve um canalha, se teve um coronel que perseguiu marchantes foi o ex-prefeito Julio Lóssio. 12, pistola, ameaça de morte aos marchantes. Chamar o prefeito Miguel de coronel é desrespeitoso, ele veio fazer uma correção das mazelas do passado”, afirmou.

Cancão é um dos principais defensores dos marchantes na Casa Plínio Amorim e também, membro da base governista na Câmara. Ele apresentou documentos da Justiça acumulados de anos a respeito das condições do Matadouro e mencionou um relatório da a Adagro como prova das falhas de Lóssio alegando que o ex-gestor “fechou o Matadouro para sucatear e vender”.

“Nesse relatório do Ministério Público que eu estava presente a Adagro disse à promotora que era temeroso fechar o Matadouro porque ia voltar à clandestinidade em Petrolina”, afirmou Cancão. A decisão da Justiça Federal de Petrolina foi publicada na segunda-feira (19), a Prefeitura recorrerá na segunda instância para continuar a obra no prédio.

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