Geraldo Azevedo receberá o título de Professor Honoris Causa em maio

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O título concedido por universidades a pessoas que tenham prestado serviços relevantes e pelo saber ou atuação em prol das artes, das ciências, da tecnologia, filosofia e letras.

A Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (Facape) concederá o título de Professor Honoris Causa ao artista petrolinense Geraldo Azevedo no próximo dia 05 de maio. A homenagem, aprovada por unanimidade pelo Conselho Deliberativo Autárquico (CDA) da instituição, faz parte das comemorações dos 40 anos da faculdade.

Professor Honoris Causa é o título concedido por universidades a pessoas que tenham prestado serviços relevantes e pelo saber ou atuação em prol das artes, das ciências, da tecnologia, filosofia e letras. Segundo o presidente da Facape, Rinaldo Remígio, este é o primeiro título concedido oficialmente pela autarquia.

“Geraldo Azevedo receberá pela primeira vez o título de Professor Honoris Causa, assim como também este é o primeiro título concedido pela Facape após a regulamentação junto ao CDA. Para nós, é uma grande honra homenagear esse petrolinense no ano em que a autarquia completa 40 anos”, ressaltou Remígio, que propôs o título ao CDA justificando a importância do artista para a região e para a música e cultura brasileira.

A solenidade de outorga acontecerá no dia 5 de maio, às 19h, no auditório da Universidade de Pernambuco (UPE), campus Petrolina. No mesmo dia, o artista realizará um show especial no Centro de Cultura João Gilberto, em Juazeiro, quando também será lançada sua biografia.

Geraldo Azevedo

Geraldo Azevedo nasceu em 1945 no povoado de Jatobá, em Petrolina. Cresceu em família humilde, mas culturalmente abastada, o que garantiu uma infância cheia de boas referências. Ganhou seu primeiro violão – um presente do pai, José Amorim, confeccionado manualmente por ele mesmo – já aos cinco anos de idade. Iniciou oficialmente a sua trajetória musical quando, aos 18 anos, mudou-se para Recife a fim de estudar.

São mais de 50 anos de parcerias bem sucedidas, com nomes como Luiz Gonzaga, Geraldo Vandré, Alceu Valença, Elba Ramalho e Zé Ramalho. Depois de meio século de trabalho, ainda hoje sua ‘Canção da Despedida’, composta com Geraldo Vandré, é entoada como hino de manifestações de protesto. Mesmo mais de três décadas depois de ser criada, a música ‘Dia Branco’ ainda embala o casamento de apaixonados de todo o país.

Com informações de ASCOM

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