Governo amplia renda máxima para se enquadrar no Minha Casa para R$ 9 mil

Cerimônia de Anúncio de Novas Medidas para o Programa Minha Casa Minha Vida 2017. (E/D) O Presidente da Câmara dos Deputados, Deputado Rodrigo Maia, Presidente Michel Temer, e o Presidente do Senado Federal, Senador Eunício Oliveira/ Foto: Beto Barata/PR

O governo anunciou ontem (6) mudanças nas faixas de renda do programa Minha Casa, Minha Vida. O ministro das Cidades, Bruno Araújo, anunciou que a renda máxima para entrar no programa subirá de R$ 6,5 mil para R$ 9 mil. Ele lembrou que o programa todo envolve R$ 60 bilhões em investimentos, incluindo as mudanças.

O Ministério das Cidades estabeleceu como meta para 2017 a contratação de 610 mil unidades habitacionais no Minha Casa, Minha Vida. A faixa 1 do programa terá 170 mil novas unidades, a faixa 1,5 terá 40 mil contratações e as faixas 2 e 3 terão juntas 400 mil unidades neste ano.

A Pasta detalhou ainda a elevação das faixas de renda para enquadramento no programa. Na faixa 1,5, o limite passou de R$ 2,35 mil para R$ 2,6 mil. Na faixa 2, subiu de 3,6 mil para R$ 4 mil e na faixa 3 de R$ 6,5 mil para R$ 9 mil. O texto informa ainda que o preço dos imóveis no DF, Rio de Janeiro e São Paulo subiu de R$ 225 para R$ 240 mil e nanas capitais das regiões Norte e Nordeste, de R$ 170 mil para R$ 180 mil.

O ministro do Planejamento, Dyogo de Oliveira, apontou que as alterações no Minha Casa, Minha Vida levarão a um aumento de R$ 8,5 bilhões nos financiamento do programa, “principalmente com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)”, disse.

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