Greve dos bancários continua em Juazeiro e nova rodada de negociação acontece amanhã

Uma nova rodada de negociação está marcada para esta terça-feira (13), às 14h, em São Paulo./Foto: Ascom

Uma nova rodada de negociação está marcada para esta terça-feira (13), às 14h, em São Paulo./Foto: Ascom

Após rejeitar a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de reajuste de 7%, os bancários de todo país decidiram continuar em greve. Em Juazeiro, cerca de 12 agências bancárias estão com as atividades paralisadas desde 6 de setembro.

De acordo com o presidente do Sindicato de Juazeiro, Maribaldes da Silva a proposta feita pela Fenaban ainda é insuficiente. “Queremos um reajuste em valores reais, estamos cansados com a pressão dos bancos e as metas abusivas. Vamos continuar lutando por melhores condições em nosso ambiente de trabalho. O que eles estão oferecendo é muito abaixo do que pedimos, é uma desvalorização ao trabalhador”, enfatizou.

O representante da categoria disse ainda que população tem à sua disposição uma série de canais alternativos para realizar transações financeiras. “Durante esse período nossa orientação é que a população de Juazeiro e região procurem caixas eletrônicos para agendamento e pagamento de contas, saques, depósitos, emissão de folhas de cheques, transferências e saques de benefícios sociais, além da internet”, explicou.

Segundo o sindicato, as negociações devem continuar. Uma nova rodada de negociação está marcada para esta terça-feira (13), às 14h, em São Paulo.

Reivindicações

A categoria havia rejeitado a primeira proposta da Fenaban – de reajuste de 6,5% sobre os salários, a PLR e os auxílios refeição, alimentação, creche, e abono de R$ 3 mil. A proposta seguinte, também rejeitada, foi de reajuste de 7% no salário, PLR e nos auxílios refeição, alimentação, creche, além de abono de R$ 3,3 mil. Os sindicatos alegam que a oferta não cobre a inflação do período e representa uma perda de 2,39% para o bolso de cada bancário. Os bancários querem reposição da inflação do período mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial – no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24 em junho) -, PLR de três salários mais R$ 8.317,90, além de outras reivindicações, como melhores condições de trabalho.

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