Grupo de salva-vidas cobra apoio das prefeituras de Juazeiro e Petrolina e denuncia vulnerabilidade de banhistas 

Antônio Carlos. (Foto: Blog Waldiney Passos)

Há 12 anos, o Instituto Aquático Salvar atua no Vale do São Francisco, principalmente nas cidades de Juazeiro (BA) e Petrolina (PE). Especializado em salvamento, busca e resgate, o grupo de salva-vidas possui um efetivo de 25 homens treinados pelo Corpo de Bombeiros de Petrolina para atuar em praias, rio e piscinas.

Em entrevista ao nosso blog, Antônio Carlos, membro do Instituto,  contou que a equipe atuava nos principais pontos de banho de Juazeiro e Petrolina e que o serviço foi suspenso por falta de apoio. “Nós queremos uma parceria com os prefeitos, me ajudem que eu posso ajudar salvando vidas. Eu preciso de apoio. Eles têm que nos apoiar, é a primeira e única empresa no Vale do São Francisco, uma empresa legalizada”, desabafou.

Antônio Carlos atribui a vulnerabilidade dos banhistas ao efetivo reduzido do Corpo de Bombeiros, e a falta de bom senso das prefeituras de ambas as cidades que não apoiam o serviço do Instituto, que segundo ele, seria a solução para garantir a segurança dos banhistas. Sem condições de manter o serviço por conta própria, pela contribuição dos barraqueiros ou através da ajuda de voluntários, atualmente o Instituto presta serviço apenas em Clubes de Juazeiro. De acordo com Antônio a Ilha do Rodeadouro, Ilha da coroa, Ilha da Marinha e Ilha do Fogo estão sendo assistidas apenas pelo Corpo de Bombeiros que não tem um efetivo suficiente para a demanda.

Preocupado com o período de férias e festas de fim de ano que se aproxima, Antônio Carlos faz um apelo às prefeituras e alerta a população. “Vamos acordar! Juazeiro e Petrolina são muito quentes. Prefeitos, a opção que a nossa população tem é só o rio, se não tiver segurança, muitas famílias vão chorar em decorrência dos possíveis afogamentos que podem ocorrer em dezembro.”

Nossa produção entrou em contato com as prefeituras de Juazeiro e Petrolina, para saber qual o posicionamento dos governos municipais diante da denúncia e cobrança do Instituto. Questionamos se os governos já conhecem o trabalho do Instituto e se existe alguma possibilidade dessa parceria ser firmada. Infelizmente até o momento não obtivemos resposta.

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