Hospital Universitário alerta sobre o câncer de cabeça e pescoço

HU ofereceu consultas especializadas.

Dia 27 de julho é o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço, em alusão a data, a Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP) desenvolveu a campanha “Julho Verde” para conscientizar a população sobre os sintomas da doença e a importância da detecção precoce.

Em apoio a campanha, o Hospital da Universidade Federal do Vale do São Francisco ofereceu 25 consultas especializadas e realizará cirurgias, na sexta-feira (26), nos casos que apresentarem necessidade.

Na manhã dessa terça-feira (23), os pacientes da Policlínica do hospital receberam orientações e material informativo a respeito dos sintomas e dos principais tratamentos para combater a doença e ainda aproveitaram um delicioso café da manhã.

A professora Maria Marcia Batista Vilas Boas (45), de Itiuba (BA), procurou o atendimento por conta de nódulos na tireoide e um cisto na parótida (glândula salivar localizada entre a mandíbula e o osso temporal). Ela elogiou o evento e fez um alerta.

“É preciso ficar atento às alterações no rosto e no pescoço. No meu caso, primeiro senti um incomodo na parótida, depois de dois anos descobri o cisto. Hoje, vejo que o meu problema afetou a minha fala e não sei se poderei seguir por muito tempo na minha profissão”, contou.

De acordo com o cirurgião de cabeça e pescoço do HU-Univasf, Aglailton Menezes, este tipo de câncer se manifesta com tumores na cavidade oral, boca, língua, laringe, tumores de pele na área da cabeça e pescoço, base do crânio e também na tireoide.

“Os sintomas mais frequentes são: feridas na cavidade oral, nódulos na região do pescoço, rouquidão e dificuldade para engolir. Caso uma dessas queixas persistir por mais de 21 dias, o paciente deve procurar uma unidade de saúde”, explicou.

Dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) indicam que, em geral, os tumores desse tipo são mais frequentes em homens com mais de 40 anos, e, juntos, representam o segundo tipo de câncer com maior incidência na população masculina brasileira.

Deixe um comentário