Hospital Universitário realizou mais de 86 mil atendimentos em 2018

(Foto: Ascom HU)

O Hospital da Universidade Federal do Vale do São Francisco (HU-Univasf) divulgou, recentemente, os dados de produção da unidade durante o ano de 2018. Somando os serviços de emergência e urgência, consultas ambulatoriais e internamentos, foram 86.626 atendimentos, aumento de 8,1% comparando a 2017.

Os números são expressivos e mostram a evolução do HU-Univasf nesses quatro anos sob a gestão da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) que vem investindo na melhoria da infraestrutura física e na modernização do parque tecnológico da unidade. Foram executadas 5.433 cirurgias, destas, 2.613 ortopédicas e 493 neurocirúrgicas, uma média de 452 procedimentos por mês. O número de exames laboratoriais e de imagens ultrapassou 235 mil.

O setor de Urgência e Emergência recebeu 41.325 pessoas. Mais da metade dos atendimentos foram caracterizados como pouco urgentes, chegando a 57,9%, seguido por urgentes, com 20,4%, e os atendimentos muito urgentes representaram 3,7%. O número alto de casos pouco urgentes acolhidos pelo HU é reflexo dos problemas que afetam a Rede PEBA, uma vez que os municípios integrantes à rede não oferecem à população uma assistência eficiente em saúde para os casos de baixa complexidade.

O superintendente do HU, Ronald Mendes, afirmou que a gestão do HU-Univasf, em parceria com os Ministérios Públicos dos estados de Pernambuco e Bahia, faz um trabalho permanente para alertar os municípios sobre as suas responsabilidades dentro da rede de atenção à saúde. “Queremos a melhoria da resolutividade da Rede PEBA para que possamos atuar somente na média e alta complexidade, tendo em vista que é o perfil do hospital, para promover maior rotatividade de nossos leitos e esvaziamento do corredor do pronto socorro”, pontuou.

Sobre o planejamento para o ano de 2019, o superintendente comentou que continuarão os investimentos na infraestrutura física e, principalmente, o esforço para ampliar a equipe de colaboradores da unidade. “O atual quadro de profissionais é, comprovadamente, insuficiente para o atendimento de todas as nossas demandas. A ampliação possibilitará o pleno funcionamento da Policlínica, da UTI, do laboratório de análises clínicas e do novo laboratório de patologia”, finalizou.

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