Irmão de Leandro Hassum é preso no Rio aplicando golpes

caca hassum

O irmão de Leandro Hassum, Carlos Alexandre Hassum Moreira, 45 anos, foi preso nesse sábado no Rio de Janeiro. Segundo a Delegacia de Combate às Drogas, ele é acusado de aplicar golpes em camarotes na Marquês de Sapucaí.

Cacá foi preso em flagrante e, de acordo com a Polícia, ele estaria se passando por representante de uma agência de turismo em São Paulo. Ele pedia ingressos em operadoras de venda com a promessa de pagar depois.

Carlos Alexandre  conseguiu neste domingo (14), liberdade provisória para responder ao processo em que está sendo acusado de estelionato.

De acordo com o advogado dele, Rafael Faria, havia sido estipulada uma fiança de R$ 50 mil para sua liberdade – até seu julgamento. O advogado levou o caso ao plantão judiciário, que concedeu a liberdade a Carlos, mas manteve a fiança. “A família dele já está em busca da quitação. Assim que conseguirem, ele será solto. Se não tivéssemos ido ao judiciário hoje, ele poderia pagar a fiança estipulada pelo delegado e a juíza ver o caso na segunda-feira e determinar sua prisão preventiva. Agora, ele vai pagar a fiança, mas já com a certeza que responderá ao processo em liberdade, já que a juíza teve acesso ao caso e determinou isso”, explicou o advogado.

Segundo Faria, Carlos está sendo acusado por estelionato por suposta venda ilegal de ingressos de camarotes da Sapucaí, mas não há provas concretas contra ele. “A prisão dele não tem embasamento. Não há provas para prende-lo”, disse o advogado, que não soube precisar quanto tempo Carlos ficaria preso, caso fosse julgado culpado: “Precisaria ser verificado se houve pessoas lesadas. Não dá para estipular um período, o caso está muito embrionário”.

Leandro Hassum já sabe da prisão do irmão, mas ainda não se pronunciou para ajudá-lo. Eles não se falam há mais de dez anos”
Carlos Hassum já esteve envolvido outras vezes em problemas com a lei. Em 2013 ele foi detido por estelionato e formação de quadrilha em um caso que envolvia fraudes na compra de passagens aéreas. Nos últimos 13 anos, foi citado em nove inquéritos, mas só um teve conclusão e prisão. “O histórico dele pode influenciar durante o processo, mas agora, para a liberdade provisória não. Não faz sentido”, explicou Faria.

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