José de Abreu vai ao Faustão e se defende de cusparada

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No programa Arquivo confidencial, no Domingão do Faustão, o ator José de Abreu, conhecido pela militância petista, aproveitou para se defender, neste domingo (24), da chuva de críticas que recebeu, principalmente via redes sociais, no caso em que cuspiu em um casal num restaurante em São Paulo, na última sexta-feira (22).

A cusparada teria sido uma reação às críticas de que seria “petralha” e “beneficiado da Lei Rouanet”. Ele ressaltou que essa é uma crítica comum que todos os atores que defendem o PT vêm sofrendo, como se o trabalho que fizessem não representasse nada e eles só estivessem fazendo aquilo por receber algum benefício da Lei Rouanet.

Mesmo depois de ter publicado em rede social que não se arrependia do que tinha feito, ele frisou que a atitude foi impensada. Ele alegou, no programa, que o gesto aconteceu após sua esposa ser chamada de “vagabunda” e que sua atitude era uma reação extrema à uma agressão. O ator relatou que o homem teria dito que ele só estava naquele restaurante japonês caro por ser “ladrão”. “Ele fez (a agressão) de forma pensada e poderia ter evitado”, rebateu.

Na internet, ele já havia chamado o casal de “fascista” e “covarde”. No programa, que é ao vivo, contou ser filho de delegado e de uma família de juristas. Ainda lembrou que começou a trabalhar na adolescência para se sustentar.

O ator também comentou o cenário de intolerância no Brasil, onde não se consegue mais ter opinião e conseguir dividir espaços com os demais. Sobre o momento político, criticando o PMDB. “Impeachment sem crime de responsabilidade é golpe”, atacou.

A posição do ator gerou reações nas redes sociais mais uma vez. A deputada federal Maria do Rosario (PT) saiu em sua defesa e foi criticada por defender os direitos humanos de forma “seletiva”. Já o jornalista Marcelo Tas atacou a justificativa dada por Zé de Abreu, no Twitter, e ele respondeu: “queria ver você no meu lugar o que faria?”

No meio das falas, Zé de Abreu chamou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), de “ladrão”. “Ele não pode impichar a Dilma”, afirmou, acrescentando que a presidente está sofrendo um “golpe”.

Com informações do Diário de Pernambuco

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