Juazeiro ganha Casa de Acolhimento para mulher vítima de violência doméstica

(Foto: ASCOM)

Dentro do programa “Toda Sexta Tem Obra”, o prefeito Paulo Bomfim, acompanhado pela secretária de Desenvolvimento Social, Mulher e Diversidade Cida Gama e autoridades locais assinou na manhã desta sexta-feira (30) o termo de implantação da Casa Abrigo Regional para acolhimento de mulheres vítimas de violência doméstica. O momento inaugura simbolicamente a Casa que tem endereço sigiloso e acesso restrito.

O prefeito Paulo Bomfim destacou o cumprimento de mais uma promessa de campanha com a implantação da Casa. “É um sonho que sonhamos lá atrás com toda a sociedade juazeirense e ainda mais com as mulheres que sofrem violência doméstica. Já temos uma rede forte no município e hoje realizamos mais um compromisso firmado com o povo de Juazeiro para cuidar ainda mais dessa mulher, vítima de violência”, concluiu.

Para a delegada titular da DEAM Licelma Bomfim, essa é uma grande conquista para a Rede de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher de Juazeiro. “Vai contribuir muito com o trabalho da Rede, porque muitas das mulheres vítimas de violência não tinham para onde ir, não tinham apoio, pois a situação de violência causa muito medo. Elas agora vão estar protegidas e em um lugar seguro”, afirmou.

A comandante da Ronda Maria da Penha Tenente Dálete Brandão, destacou a parceria com o município. “É imensurável o valor real e simbólico dessa proteção que a Casa Abrigo traz. É de extrema importância podermos proporcionar esse serviço e desenvolvermos essas ações. A prefeitura tem dado todo apoio à Rede e agora podemos assegurar o direito dessa mulher, vítima de violência, de viver”, ressaltou a tenente.

A Casa Abrigo oferece à mulher vítima de violência doméstica um serviço de abrigamento com caráter sigiloso e temporário de até 180 dias, indicado para casos gravíssimos em que a vida da mulher é ameaçada pela convivência com o agressor, tornando necessário o seu afastamento imediato, com corte de todo e qualquer contato, até a resolução das suas demandas. As vítimas recebem proteção integral incluindo moradia, alimentação, vestuário, apoio pedagógico, atenção à saúde e acompanhamento psicossocial e jurídico.

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