o ex-prefeito afirmou que teve vereador da bancada governista que o confessou não estar “aguentando a pressão”. (Foto: Arquivo)
O ex-prefeito de Petrolina e pré-candidato ao Governo de Pernambuco, Júlio Lossio, esteve no programa ‘Super Manhã’, com Waldiney Passos, na rádio Jornal, na manhã desta terça-feira (27) e falou, durante a entrevista, sobre seu sentimento a respeito da votação de suas contas pela Câmara Municipal de Petrolina. Lossio afirmou estar tranquilo, já que, segundo o ex-prefeito, com a aprovação com ressalvas no Tribunal de Contas, a reprovação na Câmara de Vereadores não geraria inelegibilidade.
Julio lembrou de como orientou sua bancada de vereadores na votação das contas dos ex-prefeitos Fernando Bezerra Coelho e Odacy Amorim. “Quando chegaram as contas de FBC e Odacy eu chamei minha bancada de veradores e perguntei: Qual o parecer do tribunal? E quem de vocês conhecem mais do que o tribunal? Então aprova. Se o Tribunal de Contas deu um parecer de aprovação, eu defendo que vocês aprovem”.
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Questionado sobre o porquê das contas ainda não terem ido à votação na Casa Legislativa Municipal, Lossio disse que a bancada não tem a segurança de ter os votos necessários para uma possível reprovação e garantiu estar tranquilo quanto à votação. “Eu estou tranquilo, porque com a aprovação no Tribunal de Contas, mesmo a reprovação na Câmara de Vereadores não gera inelegibilidade. Aprovada no Tribunal, a gente consegue reverter isso facilmente”, disse.
Além disse, o ex-prefeito afirmou que teve vereador da bancada governista que o confessou não estar “aguentando a pressão”. Ainda segundo Lossio, o vereador em questão teria se afastado do grupo da situação.
Parecer Ministério Público de Contas
Sobre a decisão do Ministério Público de Contas sobre a reprovação, Lóssio afirmou que não existe qualquer parecer que sustente esse posicionamento. “Todos os pareceres que nós tivemos finais foram de aprovação de conta, assim como Odacy, assimo com FBC. Cada vereador que tenha a sua consciência e que leve essa culpa com eles. Eu levo a consciência de que, quando pude, fui muito generoso com muitos que hoje querem reprovar minhas contas”.
