Médico especialista do HDM/IMIP alerta sobre os perigos da endometriose 

(Foto: Arquivo)

Especialista em medicina fetal do HDM/IMIP, o médico Marcelo Marques, alerta sobre os perigos da endometriose,  doença que não tem cura, mas que pode ser manejada para uma melhor qualidade de vida e alívio dos sintomas, através de práticas simples, como alimentação saudável e exercícios físicos.

A endometriose é caracterizada pelo crescimento do endométrio (tecido que reveste a parte interna do útero) e atinge cerca de 6 milhões de mulheres no país, de acordo com dados da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.

Entre os sintomas mais comuns estão presentes cólicas e outras dores intensas na região íntima. “Apenas de 20% a 25% das pacientes com endometriose não sentem dores. A dor começa durante o período menstrual, mas com o avanço da doença a paciente começa a sentir dor em todo o ciclo, podendo atingir toda a pelve. A localização da dor depende do avanço da doença e do foco da endometriose”, esclarece Marcelo.

Há pacientes que também apresentam dor ao urinar ou diarreia durante o período menstrual. Em casos mais avançados, em que a doença atinge o intestino de forma intensa, por exemplo, a paciente pode ter sangue nas fezes. A endometriose pode ser responsável, inclusive, pela infertilidade.

De acordo com Marques, o diagnóstico é feito, principalmente, pelo histórico clínico. “Em geral a paciente chega ao consultório porque tem muita cólica ou dificuldade para engravidar”, ressalta o médico. Com relação ao tratamento existem opções clínicas (com o uso de medicamentos) e cirúrgicas. Para prevenir, exames anuais são os mais indicados, além da manutenção de uma rotina saudável.

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