Morre em São Paulo, aos 89 anos, a cantora Angela Maria

Angela Maria (Foto: Jair de Assis/Divulgação)

A cantora Angela Maria, uma das rainhas do rádio, morreu aos 89 anos na noite deste sábado (29), no Hospital Sancta Maggiore, em São Paulo. Após 34 dias de internação, ela não resistiu a uma infecção generalizada.

O marido dela, o empresário Daniel D’Angelo, divulgou um vídeo emocionado no Facebook falando sobre a morte da cantora, que fez um grandioso sucesso entre as décadas de 1950 e 1960. “É com meu coração partido que eu comunico a vocês que a minha Abelim Maria da Cunha, e a nossa Angela Maria, partiu, foi morar com Jesus”, disse emocionado.

O corpo da cantora está sendo velado e será sepultado neste domingo (30) no Cemitério Congonhas, na zona sul da capital paulista.

Carreira

Abelim Maria da Cunha nasceu em Macaé, no Rio de Janeiro, passou a infância em Niterói, São Gonçalo e São João de Meriti. Filha de pastor protestante, desde menina cantava em corais de igrejas. Ela foi operária tecelã e inspetora de lâmpadas em uma fábrica da General Eletric, mas sempre quis ser cantora de rádio apesar da oposição da família.

Angela Maria era o nome artístico usado pela rainha do rádio, durante os programas de calouros para não ser descoberta pelos parentes no início da carreira. Seu nome de batismo era Abelim Maria da Cunha.

Quando decidiu tentar a carreira de cantora, Angela Maria abandonou os estudos, o trabalho na indústria e foi morar com uma irmã no subúrbio de Bonsucesso.

Em 1948, começou a cantar na casa de shows Dancing Avenida, onde foi descoberta pelos compositores Erasmo Silva e Jaime Moreira Filho. Eles a apresentaram a Gilberto Martins, diretor da Rádio Mayrink Veiga. Após um teste, ela começou carreira na emissora.

Em 1951, gravou pela RCA Victor os sambas “Sou feliz” e “Quando alguém vai embora”. No ano seguinte, sua gravação do samba “Não tenho você” bateu recordes de venda, marcando o primeiro grande sucesso de sua carreira. (Com informações do G1)

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