Nos Brics, Brasil exibe maior recessão, alto desemprego e pior inflação

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O Brasil chega à 8ª reunião da cúpula dos Brics, neste final de semana, de uma forma bem diferente da que o levou a fundar o bloco com outras economias pujantes do planeta em 2008. Passados 8 anos, o país detém hoje alguns dos piores indicadores do grupo formado também por Rússia, Índia, China e África do Sul. As informações são do repórter do UOL Guilherme Moraes.

Enfrentando a maior recessão de sua história, o Brasil lidera pelo menos 4 rankings indesejados dentro dos Brics. Registrou, por exemplo, a maior retração do PIB (Produto Interno Bruto, isto é, a soma das riquezas produzidas pelo país) em 2015: 3,8%.

Também é dono da maior taxa básica de juros (14,25% a.a.), a maior inflação acumulada em 12 meses (8,48%) e a 2ª maior taxa de desemprego (11,8%), segundo o site Trading Economics. Neste último quesito, a África do Sul é a pior do mundo, com uma taxa de 26,6%.

O presidente Michel Temer participa da reunião da cúpula dos Brics em Goa, na Índia, neste final de semana. Fica no país asiático até 2ª feira (17.out) para reuniões bilaterais. Leia aqui a agenda completa e detalhada de Temer (com informações no horário local, 8 horas e meia à frente do de Brasília).

Estão na comitiva presidencial 3 ministros: José Serra (Relações Exteriores), Blairo Maggi (Agricultura) e Marcos Pereira (Indústria). A primeira dama, Marcela Temer, também viajou.

Já o ministro Henrique Meirelles (Fazenda) não embarcou para a Índia. O Planalto entende que sua permanência em Brasília facilitará a aprovação da PEC dos gastos públicos em 2º turno na Câmara.

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