Nutricionista alerta para o consumo de chocolate em excesso durante a Páscoa

(Foto: Ilustração)

A Páscoa é uma data festiva que faz a alegria das crianças e adultos. Reunião em família, almoços, feriado e, claro, ovos de chocolate. Entretanto, o excesso de chocolate pode fazer mal à saúde, alerta Josimere Borba, nutricionista do Hospital Dom Malan/IMIP Petrolina (PE).

Embora seja rico em nutrientes, o consumo deve ser moderado. Ganho de peso e distúrbios gastrointestinais como diarréia, náuseas e vômitos são algumas das consequências do abuso.

Maior precaução e vigilância devem ter os pais de crianças com alergia a algum dos componentes do chocolate. “Nesses casos, deve-se parar de consumir e procurar orientação médica”, observa.

Sintomas como coriza, urticária, tosse seca e mal estar devem ser monitorados para alertar sobre o limite da ingestão. Aqueles que têm intolerância à lactose podem procurar ovos de chocolate amargo e meio amargo.

Na hora de comprar o ovo de Páscoa, lembre-se de que o chocolate amargo é o mais indicado. Quanto maior a concentração de cacau, mais saudável será o produto. Afinal, o cacau oferece muitos benefícios para a saúde.

A principal dica é consumir chocolate com moderação e tentar sempre fazer as escolhas mais nutritivas e menos calóricas. “Em relação aos benefícios para a saúde, o ideal é comer chocolate com acima de 70% de cacau, pois ele contém menos açúcar, menos leite e cacau mais puro”, orienta a nutricionista.

O cacau que dá origem ao saboroso alimento é rico em substâncias antioxidantes, que combatem os radicais livres, responsáveis por desencadear doenças em geral. O cacau contribui ainda para a contração e dilatação das artérias, promovendo controle da pressão arterial.

De acordo com os especialistas, um consumo saudável de chocolate não pode ultrapassar 30 gramas por dia, no caso dos adultos. É nessa quantidade que os benefícios do cacau são observados de forma mais intensa.

É importante conhecer todas as opções de ovos saudáveis para não errar na escolha. O termo light, por exemplo, indica que o produto tem teor reduzido (no mínimo 25%) de determinado ingrediente, como açúcar e gordura. Já o chocolate diet não contém um grama de açúcar. “Mas não necessariamente ele é menos calórico. Ao tirar o açúcar, para dar sabor ao alimento, aumenta-se a quantidade de gordura”, alerta. Por isso, ele é indicado apenas para diabéticos.

No caso das crianças, não é recomendado que menores de três anos consumam chocolate. A partir dessa idade, o consumo diário não deve ultrapassar o equivalente a um tablete pequeno. A dica é evitar o consumo precoce de chocolate por ele ser potencialmente alergênico e calórico.

Quanto ao melhor tipo de chocolate, a preferência deve ser pelos chocolates mais amargos e sem recheios.

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