Pais de Beatriz Mota dão apoio a família do estudante Filipe Kupi, morto há dois anos

Lúcia Mota. (Foto: Blog Waldiney Passos)

Sandro Romilton e Lúcia Mota, pais da menina Beatriz Mota, morta a facadas em 10 dezembro de 2015, estiveram nesta terça-feira (12), na 3ª Vara Cível de Juazeiro para prestar apoio e solidariedade à família do estudante de direito Filipe Kupi, que também foi morto em 2015.

Parentes do estudante participaram de uma audiência de instrução, relativa a uma ação cível indenizatória, que a mãe de Filipe, Margarida Maria Soares, moveu contra Gilson Rodrigues de Barros Júnior, o homem que atropelou seu filho, lhe causando a morte.

Para Lúcia Mota, o apoio a mãe de Filipe é um dever de cidadã. “Temos o dever de participar, colaborar e opinar. Somos pagadores de impostos e devemos cobrar das autoridades, não só dos políticos, mas também da justiça, solução para os problemas que estamos passando. Crimes, como esse, vem acontecendo nas nossas famílias e não acontece nada. É preciso que os culpados sejam punidos”, ressaltou Lúcia.

Margarida Maria Soares, mãe de Filipe Kupi. (Foto: Blog Waldiney Passos)

Dona Margarida Soares agradeceu a solidariedade e disse: “não é vingança. É que essas coisas não podem ficar impune. Nossos jovens estão morrendo por irresponsabilidades e eu só quero justiça”, concluiu.

O bonfinense Filipe Kupi, que cursava Direito, na UNEB em Juazeiro, foi atropelado por um carro em alta velocidade, quando atravessava uma faixa de pedestre na avenida Santos Dumont, em Juazeiro. Ele morreu no local do acidente no dia 18 de outubro de 2015.

Gilson Barros Júnior, que confessou ter feito o atropelamento, já foi condenado na ação criminal. Ele pegou uma pena de 3 anos e 6 meses de prestação de serviços comunitários, além de ter a carteira de habilitação suspensa por um período de 2 meses. Esta pena foi dada pelo fato do réu ser primário, por ter confessado o delito, ser menor de 21 anos e ter conduta social regular.

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