Para prevenir ‘doença do pombo’, Prefeitura de Petrolina realiza trabalho educativo

(Foto: Ascom)

Cuidados no dia a dia ajudam a evitar a proliferação do pombo e a doença causada pelo animal. Para isso, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) vai intensificar o trabalho de orientação à população de Petrolina. A primeira ação acontecerá na Escola Monsenhor Bernardino, no bairro Vila Eulália, já na próxima semana.

De acordo com a coordenadora do CCZ e médica veterinária, Graziella Vasconcelos, os pombos são aves que vivem com facilidade nas cidades, onde costumam fazer seus ninhos em telhados, forros, caixas de ar condicionado e torres de igrejas.“Esses animais tem uma população que se reproduz muito rápido e o aumento de sua quantidade tornou-se um grave problema de saúde, pois, podem causar várias doenças graves que podem levar à morte”, frisou.

A criptococose, mais popularmente conhecida como a “doença do pombo”, foi a causadora da morte de dois homens no mês passado em Santos, no litoral de São Paulo, e o fato chamou atenção da população para o assunto. “É uma doença causada por fungos do gênero Cryptococcus e pode ser encontrado nas fezes dos pombos. Eles se espalham pelo ar e o risco maior está em ambientes fechados, onde esses animais se abrigam. Após ser inalado pelas pessoas, o fungo se instala no pulmão e, depois, pode migrar para o sistema nervoso central”, explicou.

Prevenção

Para prevenir, a veterinária ressalta que é necessário evitar o contato com as fezes, e realizar a limpeza dos locais infestados. Porém, a pessoa deve ter todo um cuidado ao fazer esta higienização. “Recomenda-se o umedecimento das fezes com água, água sanitária ou outro desinfetante antes de varrer qualquer local, desde o chão, até o forro das casas. O uso de máscara protetora ou pano úmido protegendo as vias respiratórias é de extrema importância”, alertou.

A profissional diz ainda que é importante que as pessoas se conscientizem sobre o mal que podem causar alimentando pombos. “A redução na oferta de alimentos vai afastar os pombos daquela região, já que eles terão que procurar por alimentos na própria natureza. Alimentar os pombos significa atraí-los para os centros urbanos”, salientou.

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