Pernambuco tem resultado positivo na geração de empregos formais em agosto

(Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

No mês de agosto, o emprego formal teve saldo positivo em Pernambuco. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado na última quarta-feira (25), foram abertas 10.431 novas vagas com carteira assinada. Foram 41.334 contratações e 30.903 demissões no estado.

Dos setores que ampliaram postos de trabalho, destacaram-se Indústria de Transformação e Agropecuária com respectivamente com 4.772 e 3.427 novas vagas. Também criaram empregos os segmentos Serviços, Construção Civil, Comércio e Extrativa Mineral.

Desempenho Nacional

No Brasil, o emprego formal ficou positivo pelo quinto mês seguido. Em agosto, a expansão foi de 121.387 vagas, decorrente de 1.382.407 admissões e de 1.261.020 desligamentos. O resultado é equivalente à variação de 0,31% em relação ao estoque no mês anterior. Foi o melhor agosto no Caged desde 2013.

Um Comentário

  • Roberto José

    27 de setembro de 2019 at 12:06

    No acumulado do ano, até o mês de agosto, Pernambuco fechou mais de 13.000 postos de trabalho, isso já contando as criações que ocorreram no último mês; obtendo o segundo pior resultado do Norte e Nordeste do Brasil, perdendo apenas para o Estado de alagoas, com o fechamento de mais de 18.000 postos. Para se ter uma ideia, a Bahia gerou, no mesmo período, impressionantes 25.598 postos, tornando-se a primeira em geração de empregos formais na região. Houve também resultados expressivos no Amazonas, Pará e Maranhão, que juntos criaram mais de 22.000 postos. Pelo visto a situação não está muito boa para o nosso estado, que amarga já por 4 anos consecutivos saldo negativo na criação de empregos formais; e, apesar da melhora no mês de agosto deste ano, esse já era um resultado esperado, por se tratar de ajuste sazonal em virtude do início da colheita e moagem da cana nas usinas do estado. A maior parte dessas vagas serão fechadas por ocasião do término da produção de açúcar e etanol, lá por volta de fevereiro e março do próximo ano. O governo estadual, se não estivesse falido, bem que poderia dá uma força com grandes projetos de infra estrutura, fomentando e abrindo novos pólos econômicos; mas o que esperar de um governo cujo maior programa de obras, o “caminhos de Pernambuco”, nada mais é que um tapa-buracos melhorado?

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