Petrobras eleva preço da gasolina em 3,5% e diesel em 4,2%

(Foto: Ilustração)

A Petrobras anunciou, na noite desta quarta-feira, reajuste nos preços da gasolina e do óleo diesel. Os novos valores passam a valer nesta quinta-feira nas vendas de refinarias para distribuidoras. O litro da gasolina foi reajustado em 3,5% e o do diesel, em 4,2%. Para o consumidor final, porém, sobre esses valores, serão acrescidos encargos tributários e trabalhistas e as margens de lucro dos postos de combustíveis.

Na última segunda-feira, a Petrobras divulgou nota sobre o bombardeio de refinarias na Arábia Saudita, responsável pela produção de 5% do petróleo mundial, o que gerou uma imediata elevação dos preços dos combustíveis no mundo. A estatal informou, na ocasião, que continuaria monitorando os preços do petróleo e não faria um ajuste de forma imediata. O último reajuste da gasolina no Brasil havia sido em 5 de setembro e o do diesel, em 13 de setembro.

Em sua página na internet, a Petrobras explica como funcionam o mecanismo e as decisões de formação de preços dos combustíveis por ela vendidos. “Nossa política de preços para a gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras tem como base o preço de paridade de importação, formado pelas cotações internacionais destes produtos mais os custos que importadores teriam, como transporte e taxas portuárias, por exemplo. A paridade é necessária porque o mercado brasileiro de combustíveis é aberto à livre concorrência, dando às distribuidoras a alternativa de importar os produtos”, explica, em nota, a estatal.

2 Comentários

  • Roberto José

    19 de setembro de 2019 at 12:26

    É realmente lamentável o que ocorre no Brasil! Quando o barril do petróleo estava com os preços despencados, a Petrobras aumentava o preço dos combustíveis sob o pretexto de fazer caixa em virtude dos prejuízos que teve com os benefícios implantados pela gestão petista. Agora, eles aumentam os combustíveis para acompanhar o aumento externo do preço do barril. Resumindo: A argumento é a conveniência. O que importa é aumentar os preços. Talvez resida aí a nova estratégia para privatizá-la, ou seja, tornar os preços absurdamente altos, forçando o povo a desejar algo que diminua os preços, e a solução, obviamente será a privatização. Quem adquiri-la, realmente abaixará um pouco os preços, ainda assim teremos uma das gasolinas mais caras do mundo, muito lucrativo para as companhias petrolíferas. O povo irá achar que foi um bom negócio; os burocratas do governo ganharão suas comissões e todo mundo ficará feliz, ao custo da entrega da empresa mais lucrativa e estratégica do Brasil.

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  • Roberto José

    19 de setembro de 2019 at 12:29

    Convém salientar que esse nova política de aumento de preços foi inaugurada com a presidência do Pedro Parente, cujo chefe e ministro das minas e energia era ninguém mais ninguém menos que o Fernando Filho (Fernandinho), político esse muito preocupado com o povo.

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