Petrolina: minuta de edital de licitação sobre serviços de água e esgoto deverá ser apresentada em audiência pública

Pelo andar da carruagem a queda de braço entre prefeitura e Compesa está perto de ter um fim, pelo menos é o que deixa entender as informações que sinalizam para a realização, em breve, de uma audiência pública por parte da prefeitura, onde deverá ser apresentada a minuta do edital de licitação para contratação de uma nova empresa para gerir os serviços de água e esgotamento sanitário do município, em substituição a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). A data não foi divulgada, mas provavelmente a audiência acontecerá no plenário da Câmara Municipal de Petrolina.

Mesmo assim, na iminência de perder a gestão dos serviços, a Compesa não baixa a guarda, hoje mesmo a empresa deve realizar um processo licitatório com vistas à execução dos serviços da bacia de esgotamento sanitário do Dom Avelar, na zona norte. Pouco tempo atrás, a companhia se recusa a utilizar um empréstimo de R$ 38 milhões disponível junto à Caixa Econômica para resolver os problemas da cidade.

Alegando insegurança jurídica a Compesa havia travado os investimentos. Por outro lado, não satisfeita com a postura da empresa, a prefeitura resolveu destinar cerca de R$ 6 milhões para recuperar a bacia do bairro Dom Avelar, serviços que já vinham sendo executados.

Pelo jeito novos capítulos dessa novela serão escritos nos próximos dias. O que a população espera é que de fato, independentemente desta briga, a cidade saia ganhado e a nova ou atual empresa possa oferecer um serviço de qualidade, deixando para trás as lembranças de ter que conviver com o esgoto a céu aberto na porta de casa e, apesar de estarmos às margens do rio São Francisco, termos que passar dias e dias sem o precioso líquido nas torneiras.

Um Comentário

  • Roberto José

    11 de outubro de 2019 at 11:09

    Que realmente tenha um desfecho essa novela que já dura quase três anos! O que impressiona é a hipocrisia e demagogia da Compesa! Se antes não se tinha segurança jurídica para executar um contrato de 38 milhões, em virtude dessa nova licitação, por que cargas d’água agora eles resolveram tocar o projeto quando se está às portas da realização do certame? Se antes havia insegurança jurídica, muito mais teria agora. Mas a verdade é que essa desculpa foi utilizada para pressionar a prefeitura a fim de que desistisse da licitação. Isso só demonstra o mau caratismo dessa empresa que pouco está se importando com bem da população, mas sim com seus próprios. É esperar agora, porque em política tudo pode acontecer inclusive nada.

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