PGR denuncia Adalberto Cavalcanti por empregar funcionária fantasma, mas deputado federal rebate acusação: “ela falsificou minha assinatura”

(Foto: Ascom)

A procuradora-geral da República, Raquel Dogde denunciou na última sexta-feira (13) o deputado federal Adalberto Cavalcanti (Avante) ao Supremo Tribunal Federal (STF), por supostamente empregar uma funcionária fantasma em seu gabinete e ter desviado R$ 93 mil em salário da mesma.

Segundo a procuradora-geral, a conduta do parlamentar trouxe “abalo à credibilidade da Câmara dos Deputados, que foi utilizada para desvio e apropriação de dinheiro público”. O esquema vigorou entre 2015 e 2016, tendo o consentimento de dois assessores do deputado federal, de acordo com a PGR.

O deputado federal se defendeu da acusação e afirmou, durante uma participação no programa Super Manhã da Rádio Jornal Petrolina, nessa terça-feira (17), de que não tinha conhecimento do fato.

“Queria lamentar esse fato de 2016, de uma funcionária que trabalhou comigo e botou uma empregada dela que trabalhava numa chácara, como funcionária do meu gabinete, eu sem saber de nada, ela falsificou minha assinatura. Eu tenho o laudo pericial e na época fui notificado pelo Procurador [Geral da República], Rodrigo Janot e foi feito o laudo pericial que a minha assinatura não constou em lugar nenhum”, disse.

Ainda segundo o deputado federal, a mulher acusada de cometer o crime foi até a Polícia do Congresso prestar informações sobre o caso, afirmando que ele não tinha conhecimento do fato. “Quando eu vim saber foi através da Procuradoria Geral“.

O deputado federal alegou surpresa com a decisão da PGR que recomenda a perda do mandato e está confiante com o andamento do processo. “Eu não tenho nada a temer, só tenho temer a Deus, sou homem íntegro e limpo. Não fiz nada de errado. Estou tranquilíssimo”, ressalta Adalberto.

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