Policiais civis organizam paralisação em Pernambuco

De acordo com o sindicato, algumas medidas cabíveis serão tomadas para que a legalidade seja reestabelecida. (Foto: Internet)

Após reunião, o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) decidiu, por unanimidade, que caso as reivindicações da categoria não seja atendida até o dia 19 de novembro, o Instituto de Medicina Legal (IML), o Instituto de Identificação Tavares Buril (IITB), o Instituto de Criminalística (IC) e todas as unidades do Expresso Cidadão do estado paralisarão suas atividades por 24h no dia 20.

Dentre as reivindicações dos policiais está o fim do trabalho escravo no CIODS, onde um Policial Civil está tirando escala de 24h de serviço, com função de telemarketing, sem direito a alojamento. Neste caso, segundo o sindicato, a legislação brasileira estabelece o limite de seis horas diárias de trabalho.

Além disso, a categoria pede a revogação do decreto 44.469, de 22 de maio de 2017, que desconfigura inconstitucionalmente as atribuições dos Peritos Papiloscopistas, Auxiliares de Peritos e Auxiliares de Legistas; o cumprimento do acordo feito durante a última greve da categoria, referente à anistia dos processos administrativos por atuação sindical; a retomada do Grupo de Trabalho que estava estruturando a Lei Orgânica da Polícia Civil de Pernambuco; melhorias nas condições de trabalho nos três institutos ligados à gerência de Polícia Científica (IML, IITB e IC) e melhorias nas condições de trabalho nos Expressos Cidadão de Olinda e Cordeiro.

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