População é a maior prejudicada pela disputa jurídica entre Compesa e Prefeitura, afirma presidente da companhia

(Foto: Aluísio Moreira/Divulgação)

Visitando Petrolina para cumprir agenda política com o Governador de Pernambuco, o presidente da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), Roberto Tavares participou do programa Super Manhã, na Rádio Jornal e comentou a posição política da Prefeitura de Petrolina em “retaliar” a companhia por desalinhamento a Paulo Câmara.

“A gente analisa sob vários aspectos, o primeiro é em relação à população. Mais uma vez a população é prejudicada por uma briga que não é dela. Eu tenho a recomendação do governador Paulo Câmara de não misturar política com saneamento”, afirmou o presidente da companhia.

De acordo com Roberto Tavares, Petrolina é um dos municípios de destaque nacional no quesito de saneamento e criticou o desalinhamento político entre a gestão municipal. “Nós hoje estamos impedidos de fazer uma parte dos investimentos, aqueles com empréstimo de financiamento por conta de uma insegurança jurídica criada ainda na gestão anterior e que o prefeito atual não tomou iniciativa de resolver”, comentou Tavares.

Investimentos congelados

Para o presidente da Compesa, é impossível investir nas obras sem ter a certeza de que a companhia continuará sendo a concessionária a executar obras de saneamento na cidade. Isso atrapalha as obras na bacia do Dom Avelar e Antônio Cassimiro, que contemplarão 10 bairros. Hoje existem assegurados R$ 38 milhões para o saneamento na cidade.

“Uma das coisas que a gente não pode fazer é quando não tem a garantia da concessão, independente da decisão se o município futuramente irá privatizar ou não, mas nós temos que tirar essa insegurança jurídica”, destacou. Segundo Tavares, os investimentos que não são oriundos de empréstimo estão sendo executados em Petrolina, a exemplo do bairro Jatobá.

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