Porteiros de escolas estaduais de Petrolina entram em greve por tempo indeterminado

Com dois meses de salário atrasados, os porteiros das Escolas de Petrolina e do Sertão de Pernambuco pararam as atividades nesta terça-feira (24) por tempo indeterminado. Segundo João Soares, presidente das empresas terceirizadas de Petrolina, a categoria vem tentando conversar com os representantes da empresa que os contratou para ter uma posição sobre o pagamento, mas até o momento não tiveram sucesso.

“É uma situação que se repete todo mês. Desde que essa empresa entrou que vem maltratando os trabalhadores. E não é só essa, porque nós temos três empresas no sertão e todas estão com os salários dos porteiros atrasados. A empresa está silenciosa sem dar qualquer satisfação aos trabalhadores”, informou João Soares.

Hoje pela manhã eles fizeram uma manifestação em frente ao prédio da Gerência Regional de Educação (GRE) e foram recebidos pela a gerente Anete Ferraz, que se comprometeu em buscar informações junto as empresas e a Secretaria de Educação do Estado. Em entrevista ao Programa Super Manhã, com Waldiney Passos, na rádio Jornal Petrolina, um dos porteiros relatou a situação pela qual estão passando.

“Nossa situação nesse momento está caótica, terrível, lamentável. Muitos com necessidade de alimentação em casa. Estamos em uma situação que a gente não tem a quem recorrer. A gente não sabe o que fazer. O que podemos fazer, foi o que a gente fez hoje. A gente veio a GRE procurar informações com a professora Ante Ferraz que pouco pode fazer ao nosso favor”, disse o porteiro que não quis se identificar.

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