“A prefeitura hoje é muito melhor do ponto de equilíbrio fiscal do que a que encontramos”, afirma Miguel Coelho

Prefeito tem buscado equilíbrio financeiro do município. (Foto: Arquivo)

Ao analisar os dez primeiros meses de sua gestão, o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (PSB), afirmou que a realidade é bem diferente do que a que foi encontrada no início do ano. O prefeito fez as afirmações durante entrevista ao radialista Waldiney Passos, na Rádio Jornal de Petrolina.

“A prefeitura hoje é uma prefeitura muito melhor financeiramente do ponto de vista de equilíbrio fiscal do que a que encontramos em 1º de janeiro deste ano. Assumimos a prefeitura com um debito de mais R$ 230 milhões, e que tinha um prejuízo projetado de quase R$ 80 milhões para 2017. Nós fizemos um grande corte de gastos, melhoramos as despesas”, disse.

O prefeito apontou os investimentos feitos no município, possibilitados a partir da redução de gastos, e projetou uma aplicação de mais R$ 4 milhões para o final de 2017, somando, segundo Miguel, cerca de R$ 20 milhões em investimentos na cidade.

“Só no primeiro semestre economizamos R$ 20 milhões, a nossa projeção para esse segundo semestre é uma redução em torno de R$ 15 a 20 milhões, assim sobra mais dinheiro para investimentos. Já temos em torno de R$ 7 milhões investidos, com recursos próprios. Se contar os convênios, chegamos a quase R$ 15 milhões de investimentos. E até o final do ano, queremos investir mais R$ 4 milhões”.

Olhando para o futuro, Miguel afirmou que pretende chegar em 2020 com uma prefeitura que pare de gerar dívidas e que encontre o equilíbrio de suas contas.

“A nossa meta, até o final da gestão, é que a gente tenha um prefeitura que pare de gerar dívidas. Quando a gente fala que havia essa projeção de R$ 80 milhões em dívidas, isso vira dívida acumulada e gera um passivo enorme para a cidade. Nós assumimos uma prefeitura com mais de R$ 230 milhões em dívidas de um orçamento de R$ 600 milhões, estamos falando de mais de 1/3 do orçamento da cidade só para cobrir débito. E é isso que estamos buscando, o equilíbrio das contas”, afirmou.

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