Prefeitura inicia processo de remoção das Baronesas às margens do Rio São Francisco

(Foto: Blog Waldiney Passos)

Nesta segunda-feira (20) escavadeiras iniciaram o processo de remoção das Baronesas, que estavam tomando de conta das margens do rio São Francisco, em Petrolina. O material recolhido será enviado para compostagem e reutilizado na adubação das praças do município.

A limpeza deve acontecer em quatro etapas, em parceria com a prefeitura de Petrolina, Instituto Federal, Compesa e Codevasf. A primeira etapa foi feita através de um estudo feito pelo o IF, nesta segunda etapa a prefeitura entra com a remoção das baronesas, em seguida a Compesa deve vedar o local de saída do esgoto que cai no rio e por fim, depois de uma oxigenação que será feita na água, a Codevasf entra com os alevinos. A expectativa é que a conclusão seja feita em até 60 dias.

(Foto: Blog Waldiney Passos)

“Nós estamos estimando um trabalho de quase 60 dias para concluir de uma vez por todas. Na medida em que for cortando, vamos fechando essas ligações clandestinas para poder preservar. Esse trabalho não é só de retirar baronesa, retirar a baronesa é a segunda etapa o primeiro foi o estudo, segundo é a retirada e no terceiro nós vamos fazer um processo de oxigenação da água, para poder melhorar a qualidade, tanto para a questão de banho, quanto para a vida do Rio São Francisco e em um quarto momento, em parceria com a Codevasf devolver alevinos ao rio”, declarou o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (PSB).

As baronesas ocultam diversos pontos de despejo de esgoto no rio São Francisco, com a remoção das baronesas e a vedação é provável que o esgoto retorne para as residências com ligações clandestinas, quanto a isso o prefeito revelou que a Compesa deve ser acionada por quem tiver este problema.

“Quem fez a ligação clandestina está errado desde o começo, então a Compesa vai apenas tamponar e à medida que for fazendo isso essas ligações clandestinas vão começar a voltar, então vai ser do interesse das pessoas acionar a Compesa, porque ninguém vai querer o esgoto de volta em seu apartamento, na sua casa ou no seu comércio”, afirma Miguel.

Segundo o gerente regional da Compesa, João Raphael o esgoto que é jogado no rio, vem de diversos pontos da cidade, além da Orla. A medida de obstruir a passagem do esgoto para o rio, deve obrigar os clandestinos a se adequar ao sistema de esgoto correto.

“Não adianta só o trabalho da prefeitura ou só o trabalho da Compesa, o que existe são meios irregulares por falta de saneamento na cidade. Esse esgoto vem de longe, muitos da periferia da cidade que pegam canais até o rio. A medida que a prefeitura for limpando esses canais nós vamos identificando esse ponto de despejo irregular e fazer o devido tamponamento. Vamos exigir que esses usuários sejam interligados ao nosso sistema, para evitar que esse esgoto seja jogado innanuta, indevidamente e de maneira clandestina no rio”, afirma João Raphael.

Ponto de barquinhas na Orla de Petrolina

Outra área que chama atenção na Orla de Petrolina é o ponto de barquinhas, que já foi alvo de diversas reclamações dos usuários do transporte fluvial. No espaço falta rampas de acesso para cadeirantes e pessoas com deficiência, a iluminação durante a noite não é das melhores e o comércio local acontece de maneira desordenada.

(Foto: Blog Waldiney Passos)

Questionamos o prefeito Miguel Coelho, sobre a revitalização do espaço e sobre questões ligadas a acessibilidade e segurança. O prefeito afirmou que essa realidade deve mudar em breve.

“O ponto de barquinhas está precário, não teve nenhum tipo de investimento, agora mesmo pela manhã tem diversos bares funcionando, com música alta isto aqui é não é um terminal de barquinha é um ponto de cachaça, um ponto de desordem. Entendemos o motivo, o interesse econômico dessas pessoas, mas a gente também tem que ter o bom senso de respeitar a cidade e de respeitar as pessoas”. Reconheceu o prefeito que tem planos para o espaço, junto com o DNIT “Já estamos trabalhando junto ao DNIT, para fazer o terminal que é avaliado em aproximadamente R$ 5 milhões de reais, já enviamos um ofício ao DNIT para poder fazer tanto um aqui na orla quanto um para atender as ilhas”, finalizou Miguel.

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