Presidente do Sindicato critica empresa por atraso ao pagamento às merendeiras: “sempre atrasou o salário”

(Foto: ASCOM/Cristina Costa)

A paralisação iniciada na segunda-feira (12) pelas merendeiras de Petrolina continua. Somente na cidade, 160 profissionais têm vínculo empregatício com a Premium, contratada pelo Governo de Pernambuco para realizar as atividades nas escolas estaduais.

Ontem mais de 20 merendeiras cruzaram os braços, em manifestação contra os atrasos no pagamento de salário. Segundo João Soares, presidente do Sindicato da categoria, as profissionais estão sem receber vale alimentação e também protestam pelo salário família, que nunca foi pago.

“Essa situação não é só em Petrolina, é em todo Sertão. Essa empresa ganhou a licitação em Araripina e Floresta e sempre atrasou o salário, atrasou suas obrigações trabalhistas. Nós temos várias ações no Ministério do Trabalho e Ministério Público”, informou João Soares durante entrevista no programa Revista da Tarde, da Rádio Jornal Petrolina.

Audiência Pública

Ainda na segunda-feira as merendeiras estiveram reunidas com a gestora da Gerência Regional de Educação (GRE), em Petrolina, Anete Ferraz. O Sindicato também pediu na Justiça multa à Premium por danos morais.

De acordo com João Soares, a Premium vem atrasando os pagamentos há vários anos. “Em Petrolina são 160 merendeiras sob contrato com a empresa Premium. Todo mês eles só pagam depois de a gente fazer movimentos. É uma firma que não tem capital”, explica o presidente do Sindicato.

Uma Audiência Pública no próximo dia 02/04 pode sinalizar avanço às merendeiras. Antes disso, na quinta-feira (15), as merendeiras voltarão a se reunir com a gestora da GRE em Petrolina.

Outro lado

Nossa equipe entrou em contato com a assessoria de comunicação da Secretaria de Educação de Pernambuco, para saber quais medidas o Estado tomará contra a Premium. O Blog está no aguardo das informações e assim que recebermos os esclarecimentos, divulgaremos aos nossos leitores.

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