Redução da vazão de Sobradinho prejudica plantio em Santa Maria da Boa Vista e Lagoa Grande

(Imagem: internet)

Desde a última quarta-feira, a vazão de Sobradinho passou a ser de 650 metros cúbicos por segundo, a mais baixa da história, a novidade vem limitando a agricultura em localidades que precisam da água do São Francisco para as suas atividades, como as situadas em Santa Maria da Boa Vista e Lagoa Grande.

Segundo o empresário e presidente da Associação dos Produtores do Vale do São Francisco (Valexport), José Gualberto alguns contratos deixaram de ser fechados devido à baixa vazão. “Deixei de fechar um contrato de um plantio de mandioca pela insegurança na captação da água”, diz o empresário. “Estou há quase 50 anos na região. Não me lembro de outra estiagem igual a essa. Estamos indo para o 6º ano de chuvas insuficientes”, conta.

A expectativa é a vazão sofra uma redução ainda maior, em breve que pode chegar até 600 metros cúbicos por segundo. A diminuição da vazão de Sobradinho está sendo analisada pela Chesf porque o lago estava com 15,22% do seu volume útil na última quinta-feira (23). Há um ano, era 32,80%.

“Este ano, as chuvas foram mais fracas. Estamos monitorando e se tudo tiver normal, a vazão deve cair em 600 metros cúbicos por segundo. O objetivo é garantir a segurança hídrica dos demais usuários do São Francisco”, conta o diretor de Operação da Chesf, João Henrique Franklin.

Com informações do JC

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