Salve uma vida! Adolescente do distrito de Izacolândia em busca de doadores de medula óssea

Maria Rosineide e Vitor (Foto: Maria Rosineide da Silva Mendes)

Mais uma oportunidade de fazer o bem, mais uma chance de salvar uma vida. Vitor Ferreira Carreiro, de 14 anos é portador de leucemia e está em busca de doadores de medula óssea. O menino é morador do distrito de Izacolândia, Petrolina (PE).

Segundo os familiares, Vitor descobriu a doença há aproximadamente um ano, e de lá pra cá tem sido um guerreiro. Todo o tratamento está sendo feito no Hospital Dom Malan/ IMIP, em Petrolina.

“A gente pede a colaboração das pessoas da região, e pessoas de outros estados também, já que o cadastro é nacional. Pedimos que as pessoas façam o cadastro nos hemocentros, por que com essa atitude elas podem salvar a vida de Vitor e de outros”, disse Maria Rosineide, prima de Vitor.

Segundo informações do Hemope entre familiares, as chances de encontrar um doador compatível são de 25%.  Mas, em doadores sem parentesco, as chances são de uma em cada 100 mil pessoas. Nem a mãe, o pai e a irmã de Vitor são compatíveis. Por isso é importante o cadastro. Quanto mais pessoas se cadastrarem, maior a probabilidade do menino encontra um doador compatível.

Como funciona o cadastro de doador de medula óssea?

Qualquer pessoa com idade entre 18 e 55 anos pode ser um doador de medula óssea voluntário. Para fazer o cadastro no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME), que é coordenado pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) a pessoa deve ir até um hemocentro, portando um documento com foto, RG, CPF, e cartão do SUS (se tiver). Não precisa direcionar a doação ao paciente, por que o registro é nacional é ligado aos cadastros internacionais, ou seja, a busca por doadores é feita em todo o mundo.

Ao se cadastrar, a pessoa assina um termo de compromisso e é realizada a coleta de uma amostra de sangue de 5 ml, usada para a realização de testes, que vão identificar as características genéticas do doador. O procedimento só é feito uma vez.  As informações são armazenadas digitalmente e cruzadas com dados de pacientes que precisam de transplante.  Se o doador for compatível com algum paciente, ele é chamado para fazer a doação. Todas as despesas – deslocamento, hospedagem – são custeadas pelo Ministério da Saúde. O doador não tem custo com nada.

Na região nós temos o Hemope, em Petrolina e o Hemoba, em Juazeiro (BA). Para fazer o cadastro as pessoas podem ir ao Hemope de Segunda a sexta-feira, das 7h30 ás 11h30, e no Hemoba, das 08h às 11h30.

Um Comentário

Deixe um comentário para Eduarda Macedo Cancelar resposta