Servidores podem realizar paralisação caso não haja cumprimento de acordo feito com governo municipal

(Foto: ASCOM)

Vários servidores reclamaram da falta de compromisso do governo municipal por não cumprir o acordo de reajuste. (Foto: ASCOM)

O Sindicato dos Servidores Municipais de Petrolina (Sindsemp) esteve reunido nesta semana, em assembleia extraordinária, com os servidores municipais para discutir várias propostas, dentre elas o reajuste salarial e os planos de saúde.

Vários servidores reclamaram da falta de compromisso do governo municipal por não cumprir o acordo de reajuste. Dessa forma, ficou acordado o calendário de paradas sistemáticas das categorias, de forma a pressionar o poder público municipal a cumprir o acordo.

De acordo com o que foi decidido na reunião, a primeira parada ficou definida para a próxima terça-feira dia 30, e caso o salário não seja reajustado, será realizada uma nova assembleia no dia 16 para ser estabelecido estado de greve.

 Segundo Walber Lins, presidente do Sindsemp, houve o compromisso do Secretário de Orçamento Planejamento e Gestão, Geraldo Junior, de assumir o pagamento retroativo na folha suplementar até o dia 15 de setembro deste ano. “Houve um compromisso oficialmente pelo Secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão, que seria pago inicialmente a questão desse retroativo até o dia 15 de setembro, não além de 15 de setembro”.

Caso não haja cumprimento deste acordo, o Sindsemp propôs paralisação. “Em caso de não cumprimento desse pagamento retroativo até o dia 15 de setembro em folha suplementar, estabeleceremos, na assembleia ordinária do dia 16 de setembro, o estado de greve, devidamente aprovado em assembleia e com respectiva condução até a prefeitura informando mobilização”, acrescentou o presidente.

O segundo ponto de pauta foi em relação aos planos de saúde dos servidores, que de acordo com as diretorias dos planos, a tabela será reajustada com base na autorização da ANS (Agência Nacional de Saúde) De 13,57%. Os gestores dos planos alegam que as despesas estão superiores as receitas faturadas.

Com informações da ASCOM

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