Prefeitura entrega 150 aparelhos auditivos e emociona pacientes de Petrolina

Aparelhos auditivos são entregues a pacientes em Petrolina.

Na manhã desta terça-feira (18), a prefeitura de Petrolina entregou 150 aparelhos auditivos a pacientes da cidade. A ação, que beneficiou mais de 60 pacientes que estavam na fila de espera, aconteceu no Centro Auditivo da Secretaria de Saúde.

O médico otorrino, José Brito, destacou a importância desse cuidado com a população de Petrolina. “Eu tenho o costume de dizer que a cegueira afasta você das coisas, já a audição afasta você das pessoas. Eu me emociono a cada entrega dessa. A gente hoje oferece aparelhos de última geração. A gente vê a mudança de vida no rosto de cada um aqui que está recebendo seu aparelho e ficamos muito felizes”, frisou.

A secretária de Saúde, Magnilde Albuquerque, reafirmou o compromisso de continuar com o programa e contemplar os pacientes que estão na lista de espera. “Estamos muito felizes em entregar esses aparelhos e reconhecemos a importância desse serviço. Uma das experiências mais emocionantes é oportunizar a recuperação de sentidos tão importantes. Vamos dar continuidade, e nos comprometemos a continuar fazendo a aquisição desses aparelhos”, concluiu.

Pernambuco: postos de saúde devem ter teste-piloto para vírus Zika este ano

Aparelho que faz a detecção do Zika. (Foto: Divulgação/Lika)

Uma pesquisa feita pelo Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami (Lika), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) tem apresentado ótimos resultados com dois sistemas de teste rápido para detectar o vírus Zika em pessoas e em larvas e mosquitos Aedes aegypti. A previsão é de que um dos sistemas seja implantado como projeto-piloto na rede pública de saúde do estado no segundo semestre deste ano.

Segundo o professor José Luiz de Lima Filho, diretor do Lika, os sistemas utilizam tecnologias distintas para chegar ao mesmo resultado. Um deles, de menor custo e mais simples, utiliza um anticorpo para detectar a presença do vírus. “Coloca a amostra num papelzinho e se tiver a presença do vírus, surge uma linha dentro do sistema indicando positividade”, explica.

Lima Filho afirma que esse modelo, caso chegue à etapa final de produção em larga escala, pode ser disponibilizado em postos de saúde e até mesmo em farmácias, para que o próprio paciente faça o teste. Isso porque, como o Zika muitas vezes apresenta sintomas leves e até mesmo imperceptíveis, a doença acaba subnotificada.

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